segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Historia Vol 4 1° EM

GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO E FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

Para começo de conversa
Página 3
Ao discutir a produção dos alunos, você pode observar que, para o contexto de constituição das monarquias nacionais, os fatores estudados – centralização do poder, busca de unificação territorial, leis comuns etc. – ajudam a definir o próprio conceito de nação. Muitos desses fatores, ainda hoje, caracterizam o que entendemos por nação, contudo, no mundo contemporâneo, existem poucas monarquias. O conceito de nação, hoje, apesar de se assentar em referenciais ligados a valores comuns nacionais, como língua, cultura, território e povo, tem implicado uma problematização maior das experiências humanas, no sentido de se valorizar as diferentes variações cronológicas e espaciais (sotaques, dialetos, hábitos alimentares etc.), contrapondo unidade a pluralidade. A nação não mais é entendida como um todo uniforme, mas constituída de indivíduos com diferentes práticas e experiências agrupados em um mesmo território.
PESQUISA INDIVIDUAL
Página 3
a) Entre os séculos IX e XV, a Europa ocidental experimentou um grande número de transformações políticas e sociais. Os resultados dessas transformações convencionou-se designar de Renascimento Comercial e Urbano. O aumento populacional, o desenvolvimento da agricultura e a intensificação e organização das trocas comerciais estão na base dessas mudanças, que também exerceram grande influência nas novas organizações espaciais e no modo de vida das pessoas. No âmbito político, paralelamente a essas transformações e em grande medida desdobramento delas, vê-se desenvolver a formação das monarquias nacionais e a
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centralização do poder monárquico. É desejável que, em suas pesquisas, os alunos contemplem aspectos relacionados a esse conteúdo.
b)
• Guildas: associações de mercadores que formavam corporações segundo o ofício exercido (alfaiates, sapateiros, tecelões, vinagreiros, ferreiros), cuja finalidade consistia em se organizar profissionalmente, controlar a produção e evitar a concorrência. • Hansas: cidades mercantis/associações de mercadores que controlavam trechos e localidades de comércio. • Liga Hanseática: liga que reunia diversas hansas do norte da Europa e controlava as comunicações e o comércio entre os mares do Norte e Báltico. c) 1a imagem – vista da cidade alemã de Nuremberg, densamente construída e rodeada por imponentes muralhas e torres. Avistam-se o castelo imperial e suas torres. A gravura transmite a ideia de prosperidade e segurança de Nuremberg. Essas informações são aquelas que, provavelmente, os alunos irão destacar nas descrições que realizarem. Caso você, professor, deseje complementá-las, destaque os seguintes aspectos:
• A presença do rio Pegnitz cortando a cidade. • A cidade gozava de um estatuto jurídico especial caracterizado pela autonomia local e política maior que as demais cidades alemãs. O importante, nesta atividade, é estimular a decomposição imagética a partir da observação. 2a imagem – a ilustração integra o livro de anedotas Treatise on the Vices (Teatro dos Vícios), publicado no século XIV em Genova, na Itália . Trata-se de uma encenação teatral sobre a usura dos banqueiros e os vícios capitais citados na Bíblia. O suposto autor, Pelegrino Cocharelli, o teria escrito para educar os filhos. Os alunos deverão destacar a atividade desempenhada na cena pelos três personagens da direita, ou seja, a contagem de moedas, enquanto o personagem da parte inferior esquerda guarda em um bau um saco, provavelmente repleto das mesmas moedas. GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
LIÇÃO DE CASA Página 5
1. O processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo foi marcado pela crise do poder dos senhores feudais e pela centralização do poder nas mãos dos reis. Contínuo e variável geocronologicamente, esse processo culminou na formação das entidades que hoje designamos por nações. O aumento populacional, o desenvolvimento da agricultura e a intensificação e organização das trocas comerciais estão na base dessas mudanças, que também exerceram grande influência nas novas organizações espaciais e nos modos de vida das pessoas. 2. Ver resposta à questão 1 da página 3 deste Gabarito. 3. A Liga Hanseática era importante, sobretudo, por reunir diversas hansas do norte da Europa e controlar as comunicações e o comércio entre os mares do Norte e Báltico. Dela faziam parte importantes cidades comerciais, como Hamburgo e Lubeck, e, posteriormente, Bremem, Lüneburg, Rostock, Wismar etc. VOCÊ APRENDEU? Página 6
1. a) Liga que reunia diversas cidades mercantis do norte da Europa e controlava as comunicações e o comércio entre os mares do Norte e Báltico. b) Desenvolvimento de novas técnicas aplicadas à agricultura, crescimento demográfico, cruzadas, comércio com o Oriente. c) Com o desenvolvimento técnico da agricultura, a produção agrícola demandava um número menor de pessoas, que se dirigiam para as cidades, libertando-se do jugo senhorial. 2. As relações feudais se constituíam em um grande empecilho ao desenvolvimento do comércio, sobretudo pelas frequentes intervenções dos senhores feudais na política comercial em nível local, mediante cobranças de impostos e imposição de regras que variavam de uma localidade para outra, em virtude da grande descentralização do GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
poder político no mundo feudal. Nesse contexto, a centralização do poder nas mãos do monarca atendia aos interesses dos comerciantes (que tinham na monarquia a concentração dos poderes) e dos próprios monarcas (que limitavam, com isso, a atuação da Igreja e da nobreza).
3. Alternativa c. 4. Alternativa d. GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
EXPANSÃO EUROPEIA NOS SÉCULOS XV E XVI: CARACTERISTICAS ECONÔMICAS, POLÍTICAS, CULTURAIS E RELIGIOSAS

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1. a) O primeiro mapa, de 1493, representa o mundo então conhecido, ladeado por monstros que povoavam o imaginário dos homens daquele período e pelos três filhos de Noé, entre os quais o mundo, entendia-se, era dividido. O movimento dos ventos é representado por rostos soprando, mostrando a sua direção. Trata-se de uma combinação de referenciais ptolomaicos e bíblicos. O segundo mapa representa o mundo contemporâneo, geograficamente delimitado, ausente das concepções fabulosas do anterior, resultado de um conhecimento e de um domínio maiores a respeito dos espaços terrestres, sendo essa a principal motivação das diferenças apresentadas. b) O mapa contemporâneo representa todas as partes conhecidas do mundo atual. 2. O caminho terrestre para o Oriente, ou seja, para a Índia, como assim designavam os europeus, com suas fonte de riquezas – artigos de luxo e especiarias –, estava dominado pelos árabes e italianos. A busca de um caminho alternativo, pelo mar, pode ser entendida como a principal motivação do expansionismo marítimo português. 3. As especiarias eram ervas ou partes de plantas trazidas do Oriente pelos europeus (canela, cravo, pimenta-doreino etc.). Em virtude de suas propriedades aromáticas, eram utilizadas no preparo e conservação de diferentes alimentos da culinária europeia e seu comércio se constituiu em uma importante fonte de riquezas, advindo daí sua grande importância. 4. As monarquias nacionais eram detentoras de grandes poderes, e suas alianças com a nobreza e com a burguesia e os investimentos financeiros desta última estiveram na base das organizações e financiamentos das expedições marítimas, o que envolvia vantagens das viagens para cada um desses grupos. A Igreja Católica, envolta na crise provocada pela Reforma Protestante, objetivava a conquista de novos fiéis pelo GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
mundo e, com isso, também incentivava tais expedições. A situação de pobreza da população europeia, sobretudo com a Guerra dos Cem Anos, a Peste Negra e as constantes epidemias, certamente também colaborou para que muitos se aventurassem pelo mar em busca de uma vida melhor.
Leitura e Análise de Texto
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1. As palavras apontadas pelos alunos poderão diferir. Com o intuito de propiciar uma ampla compreensão do texto, verifique quais foram destacadas e comente-as em grupo. É interessante, nesse momento da aula, ter em classe um dicionário para tirar eventuais dúvidas que possam surgir. Essa prática deve ser incentivada, ao invés de simplesmente dirimir as dúvidas dos alunos. Dessa forma, o professor pode trabalhar o significado que melhor se adapta ao contexto, orientando os alunos a fazerem o mesmo como prática recorrente. 2. A compreensão dos alunos deve considerar orientações gerais para cada uma das oitavas. Para a primeira, coragem, desafio e espírito empreendedor; para a segunda, a grandiosidade dos reis e a civilização que, entendia-se, levavam para povos da África e da Ásia; para a terceira, a força dos exércitos; e, para a quarta, a benevolência da providência divina para os grandes feitos e as riquezas da Índia. 3. O aluno deve ser orientado a elaborar um texto que seja a síntese dos conteúdos estudados nesta Situação de Aprendizagem e que, ao mesmo tempo, privilegie a análise dos elementos constitutivos do expansionismo. LIÇÃO DE CASA Página 13
1. O Oriente fora, desde a Antiguidade, objeto de fascínio por parte dos ocidentais, que a ele sempre associaram mistérios e exotismos, em grande parte pelo desconhecimento a seu respeito. Nesse contexto, o fascínio era animado pela enorme GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
quantidade de produtos vindos do Oriente e pelo interesse que despertavam nos europeus.
2. Com a realização das viagens, os medos imaginários deixaram de existir, o que teria “diminuído” a sensibilidade dos portugueses. VOCÊ APRENDEU? Página 14
1. Resposta para as questões (a), (b) e (c). O poema trata da própria história de Portugal, destacando nessas passagens o período da expansão europeia dos séculos XV e XVI, mostrando os motivos que levaram às viagens ultramarinas. Para Fernando Pessoa, o pioneirismo português reflete a bravura desse povo. Por fim, o aluno deve emitir sua opinião a respeito. 2. Alternativa a. 3. Alternativa b. GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
SOCIEDADES AFRICANAS DA REGIÃO SUBSAARIANA ATÉ O SÉCULO XV
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1. A designação África subsaariana refere-se aos 48 países situados geograficamente ao sul do deserto do Saara: África do Sul, Angola, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Chade, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Ilhas Comores, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Maláui, Mali, Maurício, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Seychelles, Somália, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. 2. • É importante que os alunos observem que a África não era um continente uno, que havia diferenças entre os habitantes das diferentes regiões e, também, que a divisão atual do continente foi concluída no século XX, quando da divisão do território africano entre as principais potências europeias, fato que não levou em conta suas especificidades culturais. LIÇÃO DE CASA Página 23
• Esse espanto advinha, sobretudo, do fato de tal sociedade africana também ser “civilizada”, porém de um modo diferente do estabelecido pelos padrões europeus (com uma estrutura estatal organizada, em moldes africanos), evidenciando a relativização desse conceito. GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
VOCÊ APRENDEU? Página 23
1. Essa frase problematiza a visão preconceituosa criada pelos europeus sobre a África e os africanos e como isso fortaleceu o estabelecimento de perspectivas preconceituosas sobre esse continente; ela representa a ideia de uma África criada geográfica e culturalmente estereotipada. 2. Alternativa c. 3. Alternativa d. 4. Alternativa a. GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
A VIDA NA AMÉRICA ANTES DA CONQUISTA EUROPEIA: AS SOCIEDADES MAIA, INCA E ASTECA

Página 27
1. É importante que, em suas respostas, os alunos procurem contemplar de modo amplo aspectos sociais e culturais dos povos que viviam nas Américas antes da conquista europeia. Estimule a realização de pesquisas, caso conclua ser necessário expandir, nesse momento inicial, o repertório dos alunos, como, por exemplo, a identificação dos povos pré-colombianos e sua localização geográfica. PESQUISA EM GRUPO
Página 27
A pesquisa em grupo visa ao aprofundamento temático a respeito das culturas précolombianas. Divida os alunos em grupos da forma que considerar mais conveniente e atribua a cada um deles uma das sociedades que estão no foco desta Situação de Aprendizagem. No Caderno do Aluno encontram-se tópicos de pesquisa que podem ser complementados por você, professor. Incentive a consulta a múltiplas fontes e a elaboração de sínteses autorais.
LIÇÃO DE CASA Página 30
Para a realização dessa atividade é muito importante que os alunos tenham feito o registro de suas pesquisas, que deverão ser apresentadas à classe pelos colegas. No Caderno do Aluno há espaços destinados a esse registro. É importante chamar a atenção dos alunos para esse momento do registro. Em casa, elesalunos deverão apontar semelhanças e diferenças em relação às culturas pré-colobianas a partir da escolha de um dos aspectos pesquisados por todos.
GABARITO Caderno do Aluno História – 1a série – Volume 4
VOCÊ APRENDEU? Página 30
1. A diferentes fatores, como doenças transmitidas pelos conquistadores, suicídios, abortos e, sobretudo, à violência e assassinatos cometidos pelos espanhóis. 2. Alternativa d. 3. Alternativa b.

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