terça-feira, 10 de novembro de 2009

Portugues 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A PROSA RENOVADA


Prosa no ritmo do automóvel

Página 3

1. Rio de Janeiro.
2. Professor, observe atentamente as orientações no Caderno do Professor.
5.
• Dentro do contexto, significa “dirigíamos muito rapidamente”; “estávamos em
alta velocidade”
• Ficar com o jeito de bandeira nacional. Nesse caso, como se fala de Brasil,
verde e amarelo.
6. No texto, a ausência de vírgulas dá a ideia de velocidade do automóvel passeando.
LIÇÃO DE CASA



Página 4

Professor, observe se os dados biográficos pesquisados estão corretos e se os alunos
relacionaram Oswald de Andrade ao movimento modernista e à ruptura com a tradição
literária europeia.

Leitura e Análise de Texto

Página 5

1. (a) e (b). Professor, consulte atentamente as orientações fornecidas no Caderno do
Professor página 10.

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Leitura e Análise de Texto

Página 5

2. Oswald de Andrade revela maior ousadia linguística pelas inovações que apresenta
em seu texto (uso de neologismos, linguagem reduzida, justaposições), contudo há
muitos modos de romper com a tradição.
3. A. Professor, verifique as orientações contidas no Caderno do Professor.
5. O aluno deverá criar um sentido coerente com o emprego da palavra no texto.
6. O conto descreve Luci de um modo doce, apresentando-a de tal forma meiga, o que
incentiva o leitor a também desejar a amizade da menina, assim como o narrador a
deseja.
7. Alternativa a.
LIÇÃO DE CASA



Página 9

Professor, verifique na correção dos dados da biografia de Carlos Drummond de
Andrade se indicam como características do estilo do autor a ironia, o sarcasmo, o
humor, a repetição de palavras, o uso de expressões da linguagem coloquial etc.

1. No uso cotidiano, no Brasil, o verbo ir é regido pela preposição “em”. Desse modo,
construímos frases como “Vou na festa”, o que aproxima o texto do leitor.
2. Alternativas (a) e (e).
LIÇÃO DE CASA



Página 10

1.
a) Alternativa correta.
b) Oração Subordinada Adverbial Final: Para uma pessoa pagar entrada de
estudante.

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c) Alternativa correta.
d) Oração Subordinada Adverbial Proporcional: Quanto mais eu rezo.


2.
a) Quando Paulo chegar, avisem-me.
b) Avisem-me quando Paulo chegar.
c) Visto que você não irá comigo, penso voltar mais cedo.
d) Penso voltar mais cedo, visto que você não irá comigo.
Neologismo e invenções sintáticas

Página 11

2. Alternativa b.
3. Alternativa c.
4. Observe a tentativa de aproximar o ritmo de escrita do ritmo do percurso do
automóvel presente em ambos os escritores. E, para isso, desconsideram regras
sintáticas próprias da gramática normativa.
LIÇÃO DE CASA



Página 12

Verifique, pelos exemplos dados, se os alunos compreenderam e souberam utilizar os
conceitos de neologismo e invenções sintáticas trabalhados. Se houver necessidade,
retome-os antes de prosseguir.

1. Observe a transgressão de Saramago à pontuação, em especial ao não respeitar o uso
mais comum dos dois pontos e das aspas. Ao fazer assim, o escritor segue o estilo
próprio da fala. Tenha em atenção, no entanto, que o termo “director”, grafado com o
“c” entre os “e” e o “t”, segue a grafia própria de Portugal, na época da redação do
texto, não se tratando, portanto, de um neologismo.
2. No que diz respeito à narrativa, alguns escritores investiram mais em explorar o
universo subjetivo da personagem do que o enredo, como era próprio do gênero. Ao
fazer assim, aproximaram o gênero narrativo do lírico, construindo narrativas que

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ganham mais pela “viagem” ao interior ao ser humano que propõem do que pela
sequência de ações apresentada. É o que se chama de valorização do fluxo de
consciência. No que diz respeito ao conto, esse estilo intimista modifica o gênero,
aproximando-o, muitas vezes, da poesia em prosa, outro gênero muito difundido no
século XX e que surge da aproximação entre o poema lírico e a prosa. Alguns nomes
que merecem ser lembrados são os de Clarice Lispector, Osman Lins, Lúcio Cardoso
e a portuguesa Agustina Bessa Luís.

LIÇÃO DE CASA



Página 14

Trata-se de um quadro para orientar as produções que os alunos irão realizar.


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
A ENTREVISTA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL


A entrevista televisiva

Página 17

1. A resposta permite que o professor conheça melhor os seus alunos.
2. Alternativas (a), (c), (d), (f) e (h).
4. Professor, diagnostique o conhecimento de seus alunos: o que já conhecem sobre o
tema?
5.
O ciclo 1 é a apresentação do entrevistado pelo entrevistador.
O ciclo 2 é a principal pergunta que mostra a razão pela qual o entrevistado está lá.
O ciclo 3 é a complementação da primeira pergunta, com maiores esclarecimentos.
O ciclo 4 marca a mudança de assunto.
O ciclo 5 marca o final da entrevista com os agradecimentos.
6. A interação é organizada em turnos de perguntas e respostas.
7. Qualquer uma em que o entrevistador passe para a próxima pergunta. Professor,
destaque, no entanto, a força expressiva da expressão “Com certeza....!” ao terminar
a parte 2.
8. Ciclo 3. O entrevistador fez uma nova pergunta, antes mesmo que ela terminasse a
sua fala.
LIÇÃO DE CASA



Página 20

1. É o entrevistador quem controla firmemente a organização básica da entrevista,
abrindo cada ciclo, por meio da pergunta feita e fechando esse mesmo ciclo,
aceitando a resposta.

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2. Resposta pessoal.
A atriz Lia Cattamero

Página 20

1.
Resposta fechada: “Muito nervosa com a indicação? Muito feliz?” ou “Mas, foi um
papel difícil?”
Resposta aberta: Qualquer outra do texto.
2. Alternativa b.
3. Qualquer trecho do ciclo 2 da entrevista.
4. Apesar de Lia considerar que o importante de sua nomeação é o bom nome que o
cinema brasileiro vai ganhar “lá fora”, ao mesmo tempo, ela espera “brilhar”.
LIÇÃO DE CASA



Página 21

1. Duas orações.
2. A palavra “porque”.
3. Alternativa c.
4. Professor, a resposta do aluno vai refletir a sua compreensão do que é superficial ou
não no processo argumentativo. Observe que a relação de causa e consequência é
débil, uma vez que o fato de alguém refletir bem a realidade do Brasil (argumento
que em si mesmo nada explica) não faz desse alguém maravilhoso (tese que também
apresenta quase nenhum conteúdo).
As relações entre “elaboração” e “realce” dentro das frases

Página 21

1.
a) “e” b) “contudo” c) “ou”

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2.
a) não o encontrou.
b) com seus primos.
c) é voluntário em duas ONGs.
3.
a) Relação temporal (enquanto).
b) Elaboração (mais especificamente).
c) Relação alternativa (ou).
d) Relação condicional (Caso).
e) Relação adversativa (mas).
LIÇÃO DE CASA


Página 23

1. Resposta pessoal. Verifique as orientações do Caderno do Professor para a correção
coerente dessas questões. Avalie as respostas no sentido de como a palavra pode
manipular as pessoas.
2.
a) Que as pessoas devem autênticas e completas em suas ações.
b) Sugestão de resposta: pode fazer com que as pessoas vivam com frieza e nunca
conquistem a sensação de felicidade.
3. Professor, avalie a coerência das respostas.
LIÇÃO DE CASA


Página 25

1. Professor, verifique se os alunos relacionam caráter e características. Questione: ter
caráter é uma característica? Permite variadas respostas.
2. Professor, verifique a compreensão que o aluno teve da pergunta por meio da
coerência da resposta.
3. Analise a relação entre o texto e a produção do aluno.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
O AUTOR NA MÍDIA

Pensando na revista cultural e Preparando a entrevista

Página 25

Professor, para orientar a realização e os resultados dessas atividades, observe que
cada uma das etapas sugeridas seja compreendida e executada pelos alunos.

LIÇÃO DE CASA



Página 28

1.
Parágrafo 1. O estilo individual surge não apenas de nossa essência pessoal, mas do
conjunto de relações de que participa todo escritor. Todos nós somos quem somos
em relação aos outros. Ou seja, um professor precisa dos alunos para ser professor e
um aluno precisa de um professor para poder ser aluno. Do mesmo modo, uma
pessoa só poderá dizer que ela é amada se, de fato, houver quem a ame. Quem somos
depende muito de com quem nos relacionamos. Em outras palavras, o indivíduo está
sempre se constituindo como identidade em relação a outro(s).
Parágrafo 2. O tempo passa, envelhecemos, mas algo de nós sempre permanece: a
nossa essência. Porém, essa essência de quem somos está sempre em diálogo com as
inúmeras experiências humanas que temos no correr de nossa vida. A realidade não é
nunca algo fechado, mas um constante ir e vir de tempos, ações e lugares. Todos nós
somos influenciados pelo que ocorre ao nosso redor, mas a nossa essência transforma
essa experiência de contato com o outro em uma experiência única.
Parágrafo 3. Essa é a diferença entre ser influenciado e, simplesmente, plagiar ou
colar aquilo que os outros fizeram. Na influência literária não deixamos de ser quem

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nós realmente somos, ao contrário, essa essência de nossa identidade enriquece e
torna o resultado final algo ainda mais original. Assim, a influência literária não tem
por que tornar os autores menos originais. Ao contrário, com frequência, ao passo
que estabelecem bons diálogos com suas influências, tornam-se melhores ainda. Não
se pode, assim, reduzir as profundezas da influência literária a um estado de fonte. A
influência é necessariamente um estudo vital do estilo do autor literário como artista
criador.

2. O estilo individual surge de nossa essência pessoal e do conjunto de relações de que
participa todo escritor. Todos nós somos quem somos em relação aos outros. A
essência de quem somos está sempre em diálogo com as inúmeras experiências
humanas que temos no correr de nossa vida. Nossa essência transforma essa
experiência de contato com o outro em uma experiência única. Na influência literária
não deixamos de ser quem nós realmente somos, ao contrário, essa essência de nossa
identidade enriquece e torna o resultado final algo ainda mais original.
LIÇÃO DE CASA



Página 30

Professor, para orientar a realização e os resultados dessas atividades observe que
todas as etapas do processo sejam devidamente realizadas.


GABARITO
Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 4


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
A LINGUAGEM CONSTRUINDO-NOS

Leitura e Análise de Texto

Página 32

2.
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Augusto dos Anjos

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A guerra
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Aqui, o aluno vai escrever o valor social do
poema; para isso, poderá consultar o livro
didático adotado
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Aqui, o aluno vai escrever o valor
sentimental que atribui ao poema; para
isso, deverá fazer uma reflexão pessoal

3. Incentive, conforme
o perfil da turma, que as atividades 3 e 4 sejam feitas
integradamente.
4.
a) Da ansiedade com que o Espírito procura.
(b), (c) e (d) Em vontade estimulante/inflamadora... É a tropa/força armada.
e) É a Natureza que, no seu segredo/mistério.
5. Sugestão de resposta: A guerra é um incômodo e um derramamento de sangue com o
qual o ser humano procura mostrar-se perfeito e forte. É também a vontade que
inflama e transforma a mente. É o soldado de diversas raças que se entrega à morte
para salvar seu povo. É o instinto obsessivo do homem que chega à irracionalidade.
É a Natureza misteriosa que destrói os homens para mostrar-se viva.

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 34

Socialize os dados coletados de biografias de Augusto dos Anjos para alimentar a
próxima atividade.

Discussão oral

Página 34

Todas as respostas dadas devem ser baseadas no próprio poema e nos dados
biográficos pesquisados não em “achismos” ou em opinião meramente pessoal.
Certifique-se de que eles consigam mobilizar relações entre forma e conteúdo do texto
poético.

2. Recorra às orientações no Caderno do Professor. Focalize sua correção na função
social entre os dois gêneros discursivos.
LIÇÃO DE CASA



Página 35

Professor,verifique que o aluno tenha compreendido a diferença entre a importância
social do poema ( ou seja, aquela atribuida pela sociedade) e a importância pessoal ( ou
seja, o que o aluno pensa e sente em relação ao poema).

LIÇÃO DE CASA



Página 36

Professor, diversas respostas são possíveis. A ideia central gira em torno do fato que

o tempo passa sem que nada significativo ocorra à humanidade.

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