sábado, 21 de novembro de 2009

Aviso para quem esta no 3° EM

Olá galera!!

Quem tiver no 3° EM e quiser as apostilas vol 4...Favor mandar um e-mail para
jornal10demarco@hotmail.com

Infelizmente não estou conseguindo postar essas apostilas aqui!!!

Mandaremos as apostilas para aqueles que fizerem a solicitação por e-mail assim que pudermos!!!

Abraço!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Arte 2° EM Vol 4

O Caderno do Aluno e a Ação do Professor Arte – 2a série – Volume 4

O Caderno do Aluno e a Ação do Professor

Caderno do Professor. Caderno do Aluno. São Cadernos que, tal qual a rosa dos
ventos, mostram um rumo, uma direção a seguir para viajar nos territórios da Arte.
Esses Cadernos são, assim, como coordenadas, movimentos. “Cadernos rosa dos
ventos” que articulam mapas de diferentes linguagens da Arte, oferecendo proposiçõesações
que, antes de serem apenas capazes de referendar um mundo da arte já sabido,
podem ser um movimento potente de diferentes mundos da Arte a serem criados.

Em especial, o Caderno do Aluno se faz registro de viagem, como parte de um
portfolio, como lugar específico para pensar e escrever sobre Arte, fazer reflexões e
produções pensadas e emocionadas a partir das provocações geradas pelas proposições
oferecidas no Caderno do Professor. Em especial, o Caderno do Aluno se faz lugar para
olhar imagens de diferentes linguagens artísticas, que nos incitam a pensar e conversar
sobre arte.

Mais do que promover respostas acertadas ou adequadas, já que em Arte não há
respostas únicas (elas sempre são expressão de pontos de vista singulares), o Caderno
do Aluno propõe questões que pretendem ser uma provocação para que o aluno pense
sobre Arte e expresse suas opiniões sobre ela. Por sua vez, as respostas dos alunos são
pessoais e também referendadas pelo contexto cultural de cada grupo, de modo a mover
diálogos, instigar reflexões pessoais, fornecer material para que o professor possa
promover trocas entre os alunos e ampliar seu repertório cultural sobre as linguagens
artísticas.

Por ser este o contorno do Caderno do Aluno, é impossível a construção de um
gabarito que dê conta de prever as muitas respostas possíveis, determinando o que é
resposta certa ou errada. Por outro lado, o Caderno do Professor contém potenciais
encaminhamentos e ampliações, ao mesmo tempo em que insere o professor no
conteúdo que está sendo proposto, oferecendo informações que enriquecem suas
referências culturais e ajudam-no a ampliar as possíveis respostas pessoais dos alunos.

Para o Caderno do Aluno, foram pensadas propostas específicas que abarcam
produção, análise, leitura, pesquisa etc., reapresentadas aqui:


O Caderno do Aluno e a Ação do Professor Arte – 2a série – Volume 4

• O que penso sobre Arte?
As respostas às questões específicas neste item instigam os alunos a dar uma resposta pessoal
sobre o assunto em questão, cercando, de certo modo, seu repertório cultural. O importante é
socializar as respostas, mapeá-las na lousa, analisá-las com eles para ver o que pensam sobre

o assunto, tendo como meta a ampliação de suas opiniões.
• Ação expressiva
As ações propostas, muitas vezes denominadas encomendas, para dar mais abertura ao
professor, têm por objetivo desencadear o fazer artístico nas diferentes linguagens, sem perder
de vista os conteúdos e as competências a serem trabalhados no bimestre.

• Apreciação
As perguntas colocadas na apreciação, que se ampliam no Caderno do Professor, são apenas
impulsos para estimular a conversa dos alunos sobre as obras. As ampliações trazidas pelo
professor e por suas boas e instigantes perguntas comporão o texto que será registrado por
cada aluno no Caderno, apontando o que ficou de mais significativo para ele a partir da
apreciação oferecida.

• Você aprendeu?
Questões objetivas e/ou abertas para reflexão sobre os conteúdos trabalhados nas Situações de
Aprendizagem de cada Caderno, reveladoras do que foi possível ativar como conteúdo ou
competência. As respostas individuais tornam-se material de reflexão para os professores,
indicando o que ficou além ou aquém em sua ação docente, no contexto da escola e na própria
proposta.

• Pesquisa individual e/ou em grupo, Pesquisa de campo e Lição de casa
As ações que orientam o aluno no planejamento, na realização e na discussão da pesquisa ou
da ação proposta no Caderno do Aluno tampouco têm resposta única, pois dependem das
escolhas e do que foi possível pesquisar dentro da realidade e do contexto das diferentes
escolas. Consideramos importante a valorização do que foi pesquisado e, especialmente, o
modo como a pesquisa foi apresentada. Há várias sugestões no Caderno do Professor em
relação a isso.

Na feitura do Caderno do Aluno, tal qual acontece no Caderno do Professor, estão

presentes quatro modalidades de Arte – artes visuais, teatro, dança e música. Isso não

significa que o Caderno do Aluno deva ser trabalhado como caderno a ser preenchido

em todas as linguagens. O Caderno do Aluno não foi feito para ser apenas preenchido.


O Caderno do Aluno e a Ação do Professor Arte – 2a série – Volume 4

Ele é um instrumento de mediação para que o aluno tenha próximo de si as imagens e os
procedimentos que serão trabalhados na modalidade de arte que é de formação do
professor. Para que o aluno possa ter um contato com o conceito estudado nas demais
modalidades de arte, há a Nutrição estética, que oferece esse movimento de
aproximação.

Consideramos também que o Caderno do Aluno, como parte do portfolio, é
complementado por outros modos de registro, que podem gerar uma elaboração criativa
que permita ao aprendiz dar expressão à sua aprendizagem, inventando formas para
mostrar suas produções artísticas, seus textos escritos, fotografias de momentos das
aulas e pesquisas realizadas.

Como processos, esses “Cadernos rosa dos ventos” são potências nas mãos de
alunos, alunas, professoras e professores atentos à qualidade do trajeto, à ousadia de
novos encontros com a Arte, à busca da experiência estética no pensar, no fazer, no
escrever, no apreciar, no navegar pelos territórios da Arte.

Biologia 2°EM Vol 4

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO PELO DNA


Para começo de conversa

Página 3


Resposta pessoal, na qual se espera que o aluno comente seu conhecimento sobre a
técnica de identificação por DNA estabelecendo, por exemplo, que os DNAs dos
envolvidos são, de alguma maneira, comparados.

Respostas pessoais. Porém, espera-se que alguns alunos comentem sobre notícias na
televisão, programas semanais e reportagens em jornais e revistas. Sobre os materiais
é esperado que os alunos citem sangue, cabelo, sêmen, por exemplo.
Medindo fragmentos de DNA

Página 7


Nessa técnica, um tipo de gelatina (gel) é utilizado como suporte para separar
fragmentos de DNA de acordo com seu tamanho. Para isso, é produzido um campo
elétrico com cargas elétricas sendo colocadas nas extremidades do gel (a camada de
gelatina). Os fragmentos de DNA são posicionados próximos ao polo negativo e,
quando a corrente elétrica é acionada, os fragmentos migram para o polo positivo.
Mas, para isso, devem atravessar o gel que é rico em fibras que dificultam a
passagem do DNA. Os fragmentos menores apresentam maior facilidade em
ultrapassar essas barreiras, chegando antes ao polo positivo. Dessa forma, os
fragmentos de DNA são separados de acordo com seu tamanho.

GABARITO Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

Página 9


• 5, 10, 13, 14 e 23.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4


12, 19 e 34.

Bentinho.

Bentinho

Espera-se que os alunos organizem uma história que retrate os personagens da obra
de Machado de Assis. O teste de DNA deve ser um elemento a mais que permitirá
solucionar o caso.
LIÇÃO DE CASA


Página 11

1.
Extração: processo pelo qual isola-se o DNA de uma amostra através do rompimento
das células.

Quantificação: processo de medição da concentração do DNA, normalmente por
espectrofotometria.

A amplificação é, normalmente, feita pela técnica de PCR, reação em cadeia da
polimerase.

Separação: Eletroforese

Análise e interpretação: Comparação de padrões de bandas.

2. São
enzimas (proteínas) que cortam o DNA em sequências específicas
(endonuclease). Algumas enzimas de restrição cortam a molécula de DNA deixando
pontas coesivas de DNA simples fita. Outras fazem corte cego, sem extremidades
coesivas.
VOCÊ APRENDEU?


Página 12

1. Alternativa c.

GABARITO Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

2. Alternativa b.
3. Alternativa d.
4.
a) Falso, pois o exame é possível com DNA de qualquer célula que o contenha.
b) Falso, pois ele deveria possuir todas as minhas bandas que não são semelhantes
às da minha mãe.

5.
a) II, III e IV.
b) II e IV, pois existem filhos que não receberam nenhuma banda e aqueles que
receberam as duas bandas, uma de cada pai.

c) Banda A, pois percorreu uma distância maior.
6.
a) O cromossomo extra é de origem materna, pois a criança apresenta dois

cromossomos de origem materna e um de origem paterna.

b) A criança 2 (C 2) apresenta 2 cromossomos 21, um de origem paterna e outro de
origem materna, com isso pode-se concluir que ela não apresenta a síndrome.

c) A principal causa das trissomias é a não disjunção cromossômica durante a
meiose na formação dos gametas ou a não disjunção cromossômica durante as
primeiras mitoses do embrião. Em cerca de 85% dos casos de não disjunção
cromossômica o problema ocorre durante a gametogênese feminina, devido,
principalmente, à idade materna.

Aprendendo a Aprender

Página 15

Criminalística:

• Identificação de suspeitos de crimes.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

• Identificação de vítimas a partir de partes do corpo.
Crimes ambientais

Diferenciar animais de cativeiro e silvestres.
• Identificar procedência de plantas, madeira e animais.
Tráfico de animais silvestres

Identificar reprodução em cativeiro.
• Diferenciar animais de cativeiro de animais silvestres
Pedigree de animais.
• Estabelecer grau de parentesco entre animais, por exemplo, cães e cavalos.
Doenças hereditárias

Identificação de genes responsáveis por doenças hereditárias. Determinação da
probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver uma doença hereditária.
Identificação de vírus e bactérias


Diagnóstico preciso dos causadores de doenças e possibilidades de um tratamento
mais efetivo.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
COMO PRODUZIR UM TRANSGÊNICO?


Página 16

• Soja, algodão, milho transgênico.
• Hormônios, insulina e do crescimento.
• Anticorpos monoclonais.
• Vacinas.
Leitura e Análise de Imagem

Página 16

1. Milho e banana.
2. Não, pois no local da banana encontra-se uma espiga de milho.
Leitura e Análise de Texto

Página 17


Espera-se que os alunos relacionem o conceito de transgênicos com a possibilidade
de transferência de genes de uma espécie a outra, o que resultaria em novas
variedades, como a representada na imagem.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

• Uma possibilidade de resposta seria:
Seres vivos

Formados por
células
Que contém
DNA
Característica
Responsáveis por Apresentam
Cuja manipulação GENE OGM


Um tipo de

Transgênico

Leitura e Análise de Texto

Página 19


O texto apresenta os transgênicos como fábricas de vacinas e produtores de
remédios.

Nos dois casos, os organismos transgênicos receberam genes de organismos de uma
espécie diferente e passaram a produzir uma proteína que pode ser muito útil à
humanidade.
Leitura e Análise de Imagem

Página 20


É importante que o texto apresente e descreva, pelo menos as etapas 1,2 3 e 4 da
figura.

Os fragmentos de DNA de interesse são produzidos a partir de uma região do DNA
contendo a informação de interesse, que são isoladas utilizando enzimas de restrição
que permitem um corte específico.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4


Devido ao corte específico das enzimas de restrição que cortam tanto o DNA da
bactéria quanto o DNA de interesse e produzem extremidades coesivas.

Introduzindo esse DNA recombinante no interior de células que podem replicá-lo.
LIÇÃO DE CASA



Página 22


O termo código genético aparece no texto para dizer que cada indivíduo possui uma
composição de alelos única para os mesmos genes da espécie. No entanto, esse termo
tem outro significado e refere-se à relação entre códons e aminoácidos durante a
tradução. O termo mais adequado nesse caso, seria “genoma”.

Produção de alimentos transgênicos, melhoria da agricultura, terapia gênica.
• Mesmo apresentando um
parágrafo com possíveis ponderações sobre essa
tecnologia, o texto é extremamente favorável aos transgênicos.
Criação de um título para o texto

Página 23

Um dos títulos pode ser: Vacinas Transgênicas; Vacinas de DNA; Vírus do bem;
Transgênicos por todo lado.

1. O autor é favorável ao uso de transgênicos, pois apresenta, ao longo do texto, vários
benefícios gerados por essa tecnologia.
2. De acordo com o texto “Troca-troca genético”, o ser que recebeu o gene da proteína
viral seria um organismo transgênico. Fernando Reinach o chamou de “organismo
geneticamente modificado”.
3. O Brasil produz toda vacina que consome, não precisando importar esse material de
nenhum outro país.
4. Ele parece ser contrário, pois é irônico no último parágrafo do texto.
5. Troca-troca genético: apresenta o conceito de organismos transgênicos, como são
produzidos e quais suas possíveis utilizações.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

Texto de Fernando Reinach: apresenta a produção da vacina anti hepatite B como
uma grande inovação da ciência pelo uso de OGMs.

6. Resposta pessoal.
LIÇÃO DE CASA



Página 26


Espera-se que o aluno possa identificar e utilizar os argumentos favoráveis
apresentados pelo autor, assim como os aspectos negativos que julgar convenientes.
É importante que o aluno deixe claro o que são fatos, quais são as informações
fornecidas pelo autor (Fernando Reinach) e as opiniões do aluno.
VOCÊ APRENDEU?



Página 28

1. Alternativa e.
2. Alternativa b.
3. Alternativa b.
4.
• A resposta é pessoal, mas o critério para a correção é a argumentação baseada
em elementos da própria imagem. Provavelmente, o autor defende a ideia de que a
soja não pode ser plantada no ambiente antes de testes de segurança. Caso a liberação
aconteça, talvez a fauna seja prejudicada. Podemos supor isso pelos elementos
diretos do texto e pela expressão dos animais e da planta, já que parecem estar
“bravos” uns com os outros.
5. Porque a capacidade da linhagem de cruzar com espécies selvagens é praticamente
inexistente.

GABARITO
Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
DEBATE SOBRE TRANSGÊNICOS


Apresentando os resultados da pesquisa

Página 33


Empresa de Biotecnologia: Resposta pessoal. Porém, espera-se que os alunos
entendam que a empresa se utiliza de argumentos econômicos, tecnológicos e sociais
(custos, número de empregos, impostos pagos, desenvolvimento de tecnologia).

Profissionais de saúde: Resposta pessoal. Porém, espera-se que os alunos produzam
argumentos substanciados em informações confiáveis, como testes clínicos,
possíveis efeitos dos agrotóxicos e transgênicos à saúde, por exemplo.

Setor agropecuário: Resposta pessoal. Porém, os alunos devem estar atentos às
questões econômicas, custo de produção e rendimentos, por exemplo.

Poder público: Resposta pessoal. Porém, o poder público tem papel fiscalizador e
deve zelar pelo Estado e pela sociedade. Entre os argumentos possíveis está o uso de
recursos públicos, o endividamento e a dependência dos produtores agrícolas, efeitos
sobre o meio ambiente.

Pesquisadores da área de ecologia: Resposta pessoal. Mas, deve chamar atenção
para o desequilíbrio ecológico, bioacumulação, extinção.
A carta de consenso elaborada pela turma

Página 34


Resposta pessoal. Neste caso, devem prevalecer os argumentos mais consistentes,
aqueles que se baseiam em fontes fidedignas e que não expressam apenas a opinião
pessoal dos componentes do grupo.

GABARITO Caderno do Aluno Biologia – 2a série – Volume 4

Desafio!

Página 39


Exemplo de molécula de DNA montada com os núcleos.


Exemplo de molécula de RNA complementar montada com os núcleos.

Educação Fisica 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno Educação Física – 2a série – Volume 4


TEMA:
GINÁSTICA – GINÁSTICA ALTERNATIVA


Para começo de conversa

Página 3

1. suavidade.
2. holismo.
3. ludicidade.
4. Alternativas (b), (d) e (f).

GABARITO Caderno do Aluno Educação Física – 2a série – Volume 4


TEMA:

CORPO, SAÚDE E BELEZA – EXERCÍCIO FÍSICO E PRÁTICA
ESPORTIVA EM NÍVEIS E CONDIÇÕES ADEQUADAS

Para começo de conversa

Página 9

1. Alternativa c.
2. Alternativa d.
3. Alternativa a.
VOCÊ APRENDEU?



Página 14

Espera-se que o aluno tenha assimilado a importância dos fatores relacionados à
preparação para a prática, como aquecimento, alimentação adequada, vestuário,
equipamento de segurança e nível de aptidão física, bem como os cuidados preventivos
em relação à escolha do local para a prática, o horário mais adequado etc.


GABARITO Caderno do Aluno Educação Física – 2a série – Volume 4

TEMA:

CONTEMPORANEIDADE–CORPO, CULTURA DE MOVIMENTO E
PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS


Para começo de conversa

Página 22

1. Alternativa d.
2. Alternativa a.
3. Alternativa d.
PESQUISA EM GRUPO

Página 24

O resultado vai variar conforme a modalidade esportiva escolhida pelos grupos. Para
maiores informações sobre as especificidades das modalidades esportivas das
Paraolimpíadas, recomenda-se consulta ao site do Comitê Paraolímpico Brasileiro
(CPB) que traz links para os sites de cada modalidade. O endereço eletrônico do CPB
que apresenta as modalidades paraolímpicas é http://www.cpb.org.br/, acessado em
01/09/2009.


GABARITO Caderno do Aluno Educação Física – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 26

GGOOAALLBBAALLLL
CCrriiaaddoorr ddoo eessppoorrttee:: Hanz Lorenzen (austríaco) e Sepp Reindle (alemão)
PPrraattiiccaaddoo ppoorr ppeessssooaass ccoomm
ddeeffiicciiêênncciiaa::
Visual
ÁÁrreeaa ddee ccoommppeettiiççããoo:: 18 m de comprimento por 9 m de largura (quadra de
voleibol)
NNúúmmeerroo ddee jjooggaaddoorreess:: Três + três reservas
CCaarraacctteerrííssttiiccaa ddaa bboollaa:: Bola com oito orifícios com guizos internos
DDuurraaççããoo ddoo jjooggoo:: 20 minutos, divididos em dois tempos de 10 minutos
cada, com 3 minutos de intervalo
OObbjjeettiivvoo ddoo jjooggoo:: Marcar o maior número de gols no tempo
regulamentar do jogo, através dos arremessos rasteiros
feitos
RReeggrraass bbáássiiccaass:: O uso de vendas é obrigatório; máximo de três
substituições no tempo regulamentar; os três jogadores
atacam e defendem; a bola deve ser arremessada
rasteira; se a equipe que atacar fizer barulho excessivo
será penalizada com pênalti; a equipe/jogador tem 10
segundos para arremessar a bola após o primeiro
contato defensivo com ela; o jogador só pode
arremessar a bola duas vezes seguida; o jogador não
pode tocar a venda sem autorização prévia do árbitro
principal; no caso de um pênalti apenas um jogador
permanecerá em quadra para defendê-lo; a equipe
atacante pode declinar de um pênalti, permanecendo
com a posse de bola etc.

GABARITO Caderno do Aluno Educação Física – 2a série – Volume 4

VOCÊ APRENDEU?


Página 31

1. Alternativa a.
2. Alternativa b.
3. Alternativa b.
4. Alternativa d.
5. Alternativa a.

Filosofia 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
INTRODUÇÃO À BIOÉTICA


Leitura e Análise de Texto

Página 3

1. Espera-se que o aluno problematize a questão, que não é de fácil resposta. Em
princípio, toda sociedade em suas diferentes áreas pode e deve discutir sobre direitos
que garantam vida a todos. A vida de cada indivíduo, porem, é de sua total
responsabilidade, não podendo ser submetida a interesses alheios.
2. Resposta aberta, a depender das hipóteses do aluno, mas devem ser consideradas as
formas de participação democrática, como consultas e debate amplos, por exemplo.
Leitura e Análise de Texto

Página 5

1. A polêmica central apresentada pelo autor refere-se à radical valorização e defesa da
vida pregada pela doutrina católica e à necessidade social de é preciso orientar a
população na utilização de preservativos para evitar graves doenças.
2. Resposta aberta, a depender das representações e posicionamentos dos estudantes, de
quem se espera que manifestem pensamento reflexivo, argumentando em defesa de
seu ponto de vista.

GABARITO
Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4

PESQUISA INDIVIDUAL

Página 7

Neste exercício, o aluno vai consultar os sites sugeridos, tomando por base as
referências dos autores citados, e redigir uma síntese das principais polêmicas
encontradas na pesquisa.

LIÇÃO DE CASA



Página 8


Depois que o aluno registrar suas descobertas da pesquisa anterior e destacar uma
entre elas que considere mais interessante, incentive não apenas a realização da
investigação sobre esse importante tema da atualidade, mas oriente o registro e a
justificativa do destaque.
VOCÊ APRENDEU?



Página 9

1. Ressalte a importância da reflexão sobre o fato de que esses programas nazistas
tiveram a participação de médicos e juristas tanto no planejamento como na
execução. Com isso, eles pretendiam garantir a “legitimidade” científica e moral das
ações do Estado totalitário, sem qualquer consideração pela opinião das pessoas que
seriam submetidas à eutanásia. Além disso, essas ações envolviam recursos públicos
destinados à pesquisa científica, entre as quais aquelas que consistiam em provocar
doença no indivíduo para que pudesse ser investigada.
2. Alternativa a.
3. Alternativa e.

GABARITO
Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
A TÉCNICA


Leitura e Análise de Texto

Página 11

1. Os instrumentos como garfo, computador e carro são invenções humanas. O homem
é o criador de culturas e de seus instrumentos, por isso ele não se constitui natural e
culturalmente como instrumento, mas como criador dos mesmos para seu benefício.
2. A principal consequência é a dominação de uns sobre os outros. O instrumento é
usado pelos homens e, se outro ser humano torna-se instrumento, é sinal de que é
dominado pelo outro.
LIÇÃO DE CASA



Página 12

Os alunos devem ser orientados a buscar notícias relativas à dominação de alguns
seres humanos por outros. Exemplos dessa prática são o trabalho escravo ou a
exploração de qualquer natureza do homem pelo homem.

Leitura e Análise de Texto

Página 13

1. Resposta aberta, a depender as hipóteses do aluno.
Pode-se estimular a reflexão
com questionamentos baseados nessas leituras. Para tanto, a retomada dessas leituras
é fundamental.

GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4

2. Trata-se de desafio prático, cujos exemplos são apresentados nos Cadernos do
Professor e do Aluno, e pode-se planejar uma ação com apoio da escola, da
coordenação pedagógica ou de outros professores. O mais importante é apoiar o
aluno em uma experiência prática sob o ponto de vista das questões analisadas com
base nas leituras.
VOCÊ APRENDEU?



Página 16

1. Resposta aberta, a depender das elaborações do aluno, porém é importante a
retomada dos textos e mesmo do desafio prático sugerido para que se identifiquem os
aprendizados. Feito isso, o aluno deve ter condições de analisar as consequências da
perspectiva de instrumentalização que leva à dominação de alguns pelos outros.
A razão instrumental refere-se ao processo de conhecimento cuja intenção é a
dominação do mundo. Por meio da razão instrumental, o conhecimento e a técnica
assumem objetivos de controle e dominação.
2. Segundo Heidegger, a essência humana consiste em questionar o ser, desvelar o ser,
indo além da aparência e compreendendo as relações deste ser com o mundo.

GABARITO
Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
A CONDIÇÃO HUMANA E A BANALIDADE DO MAL

Leitura e Análise de Texto

Página 17


Resposta aberta, a depender das hipóteses dos alunos, mas deve-se chamar a atenção
dos alunos para a ideia de que os seres humanos não se reduzem às suas necessidades
materiais.
Leitura e Análise de Texto

Página 18

1. O labor apresenta limites ao agir quando, em nossa relação com o outro, nós nos
comportamos como se ele fosse um objeto para nos servir. Contudo, a retomada dos
textos do Caderno do Professor pode ajudar na orientação desta resposta.
2. As releituras sempre permitem a identificação dos ensinamentos, mas uma ideia é
fundamental: nem todas as práticas ou ações humanas são voltadas para o que autora
chama de agir, que é processo de construção da felicidade de todos.
LIÇÃO DE CASA



Página 20

Oriente e incentive os alunos para que eles retomem as leituras e façam uma
reflexão levando em conta as suas explanações e também as experiências cotidianas em
termos da banalização do mal apresentada pela autora, Hannah Arendt.


GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 2a série – Volume 4

PESQUISA EM GRUPO


Página 21

A elaboração deste cartaz exige leitura atenta dos símbolos apresentados e
levantamento de informações sobre sociedade brasileira atual. Este levantamento pode
ter como fonte a leitura de jornais ou registros do noticiário nos telejornais. A internet,
quando possível, também é veículo importante.

PESQUISA INDIVIDUAL

Página 22

Essa pesquisa pode revela o quanto o aluno compreendeu os conceitos de Hannah
Arendt, mas as leituras devem ser retomadas e o registro das informações pode ser
orientado em sala de aula.

VOCÊ APRENDEU?



Página 23

1. Nesta questão, a resposta do aluno deve ter como base as discussões sobre o conceito
de condição humana e os problemas de uma vida centrada no labor.
2. A “banalidade do mal” é uma expressão associada à crítica de Hannah Arendt à
ausência de reflexão que leva à reprodução de ações violentas. Pode-se utilizar o
exemplo dos nazistas e, também, exemplos da sociedade atual.
3. Alternativa b.
4. Alternativas (a), (b) e (c).
5. Alternativas (a), (b) e (d).

Fisica 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno Física – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A CAIXA DE CORES


Página 3

Nesta etapa, desejamos reconhecer os conhecimentos prévios para trabalhar
conceitos relacionados com a luz e suas propriedades. A ideia é permitir que os
conteúdos a serem trabalhados nas aulas estejam relacionados a elementos retirados do
próprio universo dos estudantes.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Página 4

Para discutir essas perguntas, retome a ideia apresentada de que uma cor depende
exclusivamente do pigmento que tinge o objeto. Se isso fosse verdade,
independentemente do que ocorresse, todos deveriam então ver a mesma cor em cada
uma das figuras. Com isso, você poderá começar a discutir o que é cor. Na primeira
questão, a ideia é fazer os alunos perceber que a cor que vemos em um objeto depende
fortemente da luz que o ilumina. Assim, quando se muda a luz, muda-se a cor
percebida. Logo, na segunda questão, o objetivo é fazê-los perceber que sempre
comparamos as cores a partir de objetos expostos à luz branca, ou seja, a do Sol ou de
lâmpadas de cor branca. Já nas duas últimas questões, respectivamente, a banana ficaria
escura e o papel branco ficaria verde. Ou seja, a cor é um estado e não uma propriedade
do objeto. O correto seria dizer que um objeto está vermelho e não é vermelho. Com
essas discussões, tem-se o “mote” para iniciar a fase seguinte, que apresentará a
decomposição da luz branca.


GABARITO Caderno do Aluno Física – 2a série – Volume 4

Coloração por reflexão

Página 8

As questões têm como objetivo retomar o experimento e sensibilizar para o texto. As
respostas encontram-se ao longo do texto.

Coloração por transmissão

Página 9

A resposta está no texto subsequente. O objetivo principal é fazer com que os alunos
levantem hipóteses e se sensibilizem para a leitura do texto.

VOCÊ APRENDEU?



Página 9

Para a primeira questão, tenha como base o texto: O que é a cor? Aqui o objetivo é
explorar o que o aluno acredita que seja a cor, já que essa questão será retomada depois.
As questões 2, 3, 5 e 6 estão relacionadas com os textos coloração por reflexão e
coloração por transmissão. Na última questão é interessante explorar a ideia da cor
negra como ausência de reflexão ou transmissão, bem como a escuridão como ausência
de luz. É importante ressaltar que a cor de um objeto depende de suas propriedades, mas
também do tipo de iluminação utilizada. Já a questão quatro ressalta que quando a luz
incide sobre qualquer objeto, três processos podem acontecer: reflexão, absorção e
transmissão da luz.

LIÇÃO DE CASA



Página 10

Nessa atividade, os alunos, em grupo, deverão elaborar um relatório contendo o que foi
observado e os possíveis problemas encontrados. Na síntese do que foi aprendido, deve


GABARITO Caderno do Aluno Física – 2a série – Volume 4

estar explícita a influência da cor da luz incidente na percepção de um objeto colorido,
ressaltando a ideia de que sua cor não é apenas uma propriedade intrínseca e imutável
dos materiais.


GABARITO Caderno do Aluno Física – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
DECOMPONDO E MISTURANDO LUZES E CORES


ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

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O objetivo das questões do roteiro é explorar a criação de hipóteses dos alunos.

Luzes e cores

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A questão tem como objetivo explorar a criação de hipóteses pelos alunos e será
respondida no texto seguinte: “ondas eletromagnéticas”.

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1. Chamamos a luz branca de POLICROMÁTICA, mostrando que essa luz é composta
de várias cores. Já uma luz MONOCROMÁTICA é aquela composta de uma única
cor, como um laser.
2. Alternativas: (a), (c) e (d).
3. Toda carga elétrica tem associada a ela um campo elétrico, que pode ser pensado
como uma propriedade sua. Esse campo preenche todo o espaço e representa uma
zona de influência elétrica que se estende até o infinito. Um campo não pode ser
desassociado de sua carga, ou seja, é impossível separar um do outro.
4. Os campos elétricos e magnéticos variáveis geram um ao outro, e são emitidos pela
carga em movimento como uma onda eletromagnética. Essa é a “coisa” detectada,
por exemplo, quando você liga um rádio ou atende a uma chamada no celular.
5. O índice de refração de um material varia com o comprimento de onda da luz que o
atravessa, e é por isso que ocorre a dispersão. Assim, cada comprimento de onda que

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compõe a luz branca vai apresentar diferentes ângulos de refração ao incidir no
vidro. Como o índice de refração geralmente é maior para um comprimento de onda
menor, a luz violeta se desvia muito mais do que a luz vermelha quando passa da
água para o ar.

LIÇÃO DE CASA



Página 18

Aqui é importante o aluno perceber a relação entre o fenômeno e a dispersão da luz.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Página 18

As questões 1,2 e 3 tem como objetivo retomar as atividades anteriores, permitindo
que os alunos iniciem a formulação de hipóteses. Além disso, elas foram formuladas a
fim de sensibilizá-los para o experimento que será realizado a seguir.

Página 20

Nesta etapa, esperamos que as hipóteses dos alunos estejam mais bem formuladas do
que inicialmente, visto que as discussões sobre luz e cores já foram iniciadas. Assim,
espera-se que elas comecem a se adequar aos resultados dos experimentos, o que dará
estrutura para que eles respondam às três primeiras questões (1- vermelho, verde e azul,
2- vermelho e verde e 3-vermelho e azul). A questão 4, como o enunciado revela,
pretende trabalhar as hipóteses criadas pelos alunos a seguir. Perceba, entretanto, que a
sistematização desses conceitos só se dará no texto seguinte: “soma de luzes coloridas”.


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VOCÊ APRENDEU?



Página 21

1. Na Física, dizemos que o magenta é a cor oposta ou complementar ao verde, o
amarelo é oposto/complementar ao azul e o ciano é oposto/complementar ao
vermelho. Dessa forma, ao “somar” os opostos obtemos o branco. Assim, ao
misturarmos vermelho, verde e azul obtemos o branco. Por isso, chamamos essas três
cores-luz de cores primárias.
2. Essa sigla corresponde a
Red, Green e Blue, os nomes em inglês das cores-luz
primárias. A partir da mistura de diferentes porcentagens dessas três cores, obtêm-se
todas as outras.
3. Aqui é importante o aluno perceber o preto como a ausência de luz.
4. Ao misturarmos vermelho, verde e azul obtemos o branco. Por isso, chamamos essas
três cores-luz de cores primárias. Por meio da “soma” dessas luzes pode-se obter
todas as outras.
LIÇÃO DE CASA



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Aqui é importante o aluno perceber a relação entre o fenômeno da superposição e a
cor percebida quando misturamos luzes de cores diferentes.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Página 22

As respostas das questões presentes em “Mãos à obra!” estão relacionadas com as
observações realizadas pelos alunos ao longo da atividade. Apenas nas duas últimas
etapas do roteiro o aluno deve fazer uma reflexão com base no que foi por ele
observado, permitindo assim que ele possa compreender melhor as cores primárias, as
cores pigmento e o processo de impressão através da composição de diferentes


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Física – 2a série – Volume 4

pigmentos. Assim, a criação de hipóteses é o enfoque dessas questões e da atividade,
bem como sua estruturação com base em observação e teste.

Agora responda

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1. Diferentemente da mistura de luzes, quando se misturam as três cores pigmento
obtém-se um tom escuro, quase preto.
2. Uma superfície pintada por uma cor qualquer, quando iluminada por uma luz branca,
absorve uma série de frequências e reflete outras. Portanto, para obtermos o branco, a
luz deveria ser totalmente refletida. Por meio de uma mistura de tintas isso não é
possível.
3. Cada pigmento absorve bem
uma determinada faixa do espectro visível. Logo,
quando a luz branca incide sobre cada pigmento, eles absorvem essas cores e
refletem o restante. Assim, quando a luz branca perde esses componentes, nós a
percebemos de uma determinada cor. Por isso, esse processo é chamado de
subtrativo, visto que algumas frequências são “subtraídas” da luz incidente.
Professor, perceba que aqui facilmente surge a questão das cores primárias de tintas.
Os alunos viram que essas cores são: Ciano, Amarelo e Magenta (ou sistema CYM,
com as iniciais em inglês). Contudo, certamente muitos deles já ouviram dizer que as
cores primárias para tintas são: Vermelho, Amarelo e Azul (ou sistema RYB). Isso
pode os confundir bastante. Assim, explique que o sistema RYB surgiu com uma
teoria das cores proposta por Leonardo da Vinci. Séculos depois, essa teoria
mostrou-se cientificamente incorreta, quando foi demonstrado que as cores primárias
para pigmentos são Ciano, Amarelo e Magenta (CYM). Entretanto, pela tradição no
mundo das artes, até hoje pode-se encontrar artistas e até mesmo livros de artes que
usam o sistema RYB. Como artistas, eles podem dizer isso, afinal pode-se tudo nas
artes, ainda que não seja o correto cientificamente. Pense nisso como uma “ licença
poética."

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VOCÊ APRENDEU?



Página 24

Essas questões retomam os três roteiros anteriores.

1. A luz é uma onda eletromagnética.
2. O índice de refração de um material varia com o comprimento de onda da luz que o
atravessa, e é por isso que ocorre a dispersão. Assim, cada comprimento de onda que
compõe a luz branca vai apresentar diferentes ângulos de refração ao incidir no
vidro. O índice de refração está relacionado com a intensidade do desvio sofrido pela
luz. Como o índice de refração geralmente é maior para um comprimento de onda
menor, a luz violeta, por exemplo, se desvia muito mais do que a luz vermelha
quando passa da água para o ar.
3. A luz branca é composta por uma combinação de cores de luz, já a vermelha pode ser
apenas uma cor de luz. A diferença entre as luzes monocromáticas azul e vermelha
está na frequência, já que sendo monocromáticas são constituídas de apenas uma cor
de luz, uma só frequência.
4. A superposição ocorre quando se incide em um mesmo lugar do espaço mais de um
feixe de luz. Esse é um fenômeno que ocorre com todas as ondas. Quando juntamos
as cores, obteremos algo próximo do branco. Não necessariamente vamos obter um
branco “total”, pois tudo vai depender da intensidade de cada uma das cores.
5. Uma cor próxima da preta. Não necessariamente vamos obter o preto, pois tudo
depende da quantidade de cada pigmento de cada cor utilizado. A cor de pigmento é
a cor que não é absorvida pelo pigmento, já a cor da luz depende da frequência da
onda eletromagnética.
6. Vermelha, já que todas as cores brancas e vermelhas ficarão vermelhas e as demais
ficarão pretas.

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LIÇÃO DE CASA



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Aproveite essa oportunidade para discutir a utilização do Diodo Emissor de Luz

(LED), agora presentes até nas telas de aparelhos televisores. De uma maneira bem
simplista é possível descrever o funcionamento do LED, que é um diodo, ou seja, como
um semicondutor que só permite a passagem da corrente elétrica em uma única direção.
Quando os elétrons passam pelo LED podem cair numa camada de energia mais baixa e
acabam emitindo luz.


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
SOMBRAS DE VÁRIAS CORES



ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

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• A questão “como surge o amarelo no experimento das sombras coloridas?” tem
como objetivo retomar o experimento e sensibilizar os alunos para a leitura do texto que
virá na sequência (Aprendendo a Aprender). As respostas encontram-se ao longo do
mesmo.
Aprendendo a Aprender

Página 27

As questões têm como objetivo retomar o experimento e sensibilizar para o texto, de
modo que as respostas encontram-se ao longo do texto.

1. Em nossos olhos, especificamente na retina, há células sensíveis à luz: os cones e os
bastonetes. Os cones diferenciam luzes coloridas, enquanto os bastonetes são
ativados com baixas intensidades luminosas, estando assim associados à
discriminação de luminosidade.
2. A percepção das cores depende, então, de propriedades dos objetos e da luz que
incide sobre eles, bem como das características de funcionamento de nossos olhos,
de nosso sistema nervoso e de nosso cérebro.
3. A luz incide sobre um objeto, parte dela é refletida e então os cones e bastonetes
captam essa informação que é interpretada pelo cérebro.

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4. As cores são sempre o resultado da interpretação pelo cérebro de informações
provenientes dos três grupos de cones. Talvez aqui esteja a parte mais interessante de
tudo isso: esse é um processo neurofisiológico. Ou seja, as cores, de certa maneira,
só existem em nosso cérebro, por mais estranho que isso pareça. Isso significa que,
ao se tratar da percepção das cores, o cérebro tem um papel importantíssimo em tudo
que vemos. Com isso, é preciso deixar claro que a percepção das cores depende,
então, de propriedades dos objetos e da luz que incide sobre eles, bem como das
características de funcionamento de nossos olhos, de nosso sistema nervoso e de
nosso cérebro.
LIÇÃO DE CASA



Página 30

Aqui o aluno vai pesquisar sobre o Daltonismo, que de maneira simplista pode ser dito
como causado pela deficiência no funcionamento ou mesmo na ausência de um ou mais
cones. Dessa forma, a percepção das cores pelo olho acontece de forma incompleta,
dificultando ou impedindo a diferenciação de certas cores.


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
QUAL LÂMPADA SE USA?


Qual lâmpada se usa?

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É possível entender que iluminar tomates com a lâmpada 4, com pico de emissão na
faixa do amarelo/laranja e pouca emissão na faixa do vermelho, por exemplo, poderia
desestimular sua venda. Essa lâmpada não vai realçar o vermelho do produto, porque
emite mais na faixa do amarelo, de modo que haverá uma enorme redução na luz
refletida pelos tomates, podendo até fazê-los perder a aparência de frescos. Assim, as
lâmpadas 1 e 3, mais equilibradas, seriam as mais adequadas, pois elas emitem com
intensidade desde o amarelo até o vermelho. Na iluminação da manteiga as duas mais
adequadas para realçar fortemente a cor amarela seriam as lâmpadas 2 e 4, pois têm pico
de intensidade no amarelo-laranja. Na iluminação da alface, nenhuma das lâmpadas
apresentadas seria ideal, pois não há uma que emita o verde com muito mais intensidade
que as demais cores. Entretanto, a mais adequada entre as apresentadas seria a lâmpada
5, pois a cor verde é intensa e a emissão do vermelho é razoavelmente baixa. Com
relação à cor da peça de roupa, uma hipótese razoável é que a loja esteja utilizando a
lâmpada 1, que tem o verde pouco intenso e um pico no azul. E em sua casa a
iluminação pode estar sendo realizada pela lâmpada 3, na qual o verde é mais intenso e,
embora ela tenha pico no azul, essa cor é menos intensa que a da lâmpada 1.

VOCÊ APRENDEU?



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1. Essa relação se dá por meio dos cones e, dessa forma, podemos escolher melhor a
iluminação de modo que o olho capte melhor as cores que queremos destacar.

GABARITO Caderno do Aluno
Física – 2a série – Volume 4

2, 3. A adequação das lâmpadas está relacionada de acordo com o espectro de emissão
das mesmas. Então, faça-os comparar as frequências de pico na emissão das
lâmpadas com a curva de reflexão dos produtos. É possível entender que iluminar
tomates com a lâmpada 4, com pico de emissão na faixa do amarelo/laranja e pouca
emissão na faixa do vermelho, por exemplo, poderia desestimular sua venda. Essa
lâmpada não vai realçar o vermelho do produto, porque emite mais na faixa do
amarelo, de modo que haverá uma enorme redução na luz refletida pelos tomates,
podendo até fazê-los perder a aparência de frescos.

4. Dependendo da escolha das lâmpadas, as cores dos produtos podem
parecer
diferentes do que se fossem iluminadas por fontes mais usuais, como lâmpadas
incandescentes ou fluorescentes ou ainda pela luz do Sol. Dessa forma, pode-se criar
ilusões de ótica com a intenção de enganar os consumidores. Professor, procure
discutir esse tema mostrando que a iluminação pode valorizar um produto ou criar
uma imagem que engana os sentidos, podendo configurar assim um problema ético.
LIÇÃO DE CASA



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Aqui é interessante aprofundar os fenômenos de interferência construtiva e
destrutiva.


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
FAZENDO ONDA… BLOQUEANDO ONDA


ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

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As questões têm como objetivo principal o levantamento de hipóteses pelos alunos.
A primeira questão permite que o aluno reflita sobre a geração de ondas
eletromagnéticas no experimento. A segunda está relacionada com a detecção da onda
pelo rádio na produção das ondas como consequência das cargas em movimento. Já a
terceira visa explorar através do universo dos alunos a aplicação das ideias e conceitos
relacionados a ondas eletromagnéticas

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Página 39

O objetivo principal dessas questões é fazer com que os alunos trabalhem a criação
de hipóteses. Na primeira questão é importante perceber que o celular do amigo é o que
está recebendo a onda eletromagnética. Na segunda e terceira, a ideia é fazê-los
perceber que a onda não chega até o equipamento, pois está sendo bloqueada. Na quarta
questão o objetivo é trazer para o universo do aluno essas discussões. Na quinta questão
os alunos vão sistematizar o que foi aprendido.


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Aprendendo a Aprender

Página 40

1. Quando qualquer partícula carregada se move, seu campo a acompanha, pois ele não
pode ser separado de sua carga.
2. A onda eletromagnética é produzida quando um campo varia. Por exemplo, com uma
carga sendo acelerada.
3. A luz é uma onda eletromagnética que, diferente das ondas de rádio, é passível de ser
captada por nossos olhos. Portanto, toda luz é uma onda eletromagnética, mas nem
toda onda eletromagnética é visível.
4. O princípio fundamental é que os elétrons que constituem um material condutor, ao
captarem uma onda eletromagnética, interagem com essa e passam a gerar uma nova
configuração de seus campos eletromagnéticos, que acaba por minimizar ou mesmo
anular a onda que fluiria pelo metal. Dessa forma, uma superfície condutora funciona
como uma blindagem às ondas eletromagnéticas.
5. A gaiola de
Faraday faz com que a onda passe pela superfície da gaiola sem
atravessar o interior da mesma.
6 e 7.
Para o experimento funcionar é preciso que o material seja condutor (gaiola de
Faraday).

LIÇÃO DE CASA



Página 41

A ideia aqui é mostrar que a gaiola de Faraday serve para que o raio passe pelos
contornos da casa, “isolando” o interior como no caso do celular com o papel-alumínio.
No caso do carro ocorre o mesmo processo.


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO



Página 42

O objetivo das questões do roteiro é explorar as hipóteses dos alunos, conforme
orientação de Caderno do Professor.

Aprendendo a Aprender

Página 43

1. Em todos os casos é usado uma onda senoidal de frequência definida para a
transmissão das informações, a diferença está em como essa informação será
“colocada” na onda, pode ser modulada na amplitude (AM, VHF e UHF) ou na
frequência da onda (FM), outra diferença está no valor da frequência da onda: muito
alta (VHF), ou ultra-alta (UHF).
2. Ambos funcionam a partir da transmissão de ondas eletromagnéticas. Dessa maneira,
um celular é simplesmente um rádio mais sofisticado, já que possui um transmissor e
um receptor que podem funcionar simultaneamente. Ele capta centenas de
frequências diferentes e pode, automaticamente, mudar de uma para outra.
3. A violeta tem a maior frequência e logo a maior energia, já o vermelho tem a menor
frequência e consequentemente a menor energia.
4. Para a velocidade constante, a fórmula nos mostra que frequência e comprimento de
onda são inversamente proporcionais. Portanto, quanto maior o comprimento de
onda, menor será a frequência. Sendo a frequência diretamente proporcional à
energia, temos que energia e comprimento de onda serão inversamente
proporcionais, ou seja, quanto maior o comprimento de onda menor a energia e vice
e versa. Portanto, o infravermelho, com maior comprimento de onda, tem a menor
energia. Já o ultravioleta tem mais energia.
5. Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta.

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LIÇÃO DE CASA



Página 45

a) E=h.f onde h é a constante de Planck e vale h = 6,6.10-34 J.s .

b) Micro-ondas (108 a 1011 Hz), raio X (1017 a 1020 Hz) e raio . (1018 a 1024 Hz). Para
encontrar a energia basta aplicar a fórmula do item (a).


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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
EVOLUINDO CADA VEZ MAIS ...


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Nesta Situação de Aprendizagem, as questões são pessoais e têm como objetivo a
formação do pensamento crítico e reflexivo, bem como o exercício da cidadania.

VOCÊ APRENDEU?



Página 48

As respostas para as questões 1,2 e 3 são pessoais e devem, portanto, ser bastante
diferentes. O objetivo aqui é fazer com que os alunos percebam a importância do uso
consciente das tecnologias, discutindo assim seus benefícios e prejuízos. Além disso,
visando a necessidade de trabalhar a alfabetização científica, é preciso que os alunos
percebam a importância de compreender diferentes aspectos relacionados ao
conhecimento científico, permitindo assim que possam exercer sua cidadania, por meio
de uma postura crítica e reflexiva diante dos diferentes discursos apresentados por
políticos, pelo governo e diferentes meios de comunicação. A primeira questão trata da
necessidade de investimento em ciências de base como caminho para o crescimento
científico e tecnológico de uma nação. A segunda diz respeito à importância do
desenvolvimento de conhecimentos para a humanidade e a última versa sobre a
alfabetização tecnológica e acesso aos conhecimentos científicos.


GABARITO Caderno do Aluno Física – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 48

Professor, nesta etapa final, os alunos deverão escrever um texto argumentativo
apresentando os prós e contras do desenvolvimento científico e tecnológico. É preciso
então que eles juntem o que foi discutido e trabalhado nas últimas aulas com
informações relevantes sobre o tema e com suas próprias opiniões. A ideia é fazer com
que eles reflitam sobre a necessidade ou não de haver investimentos em Ciências e na
Educação Científica no Brasil. Assim, perceba que você deve incentivá-los a realizar
uma pesquisa sobre o tema em diferentes jornais, o que irá ajudá-los a obter
informações para abalizar suas opiniões.

Geografia 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A TECTÔNICA DE PLACAS E O RELEVO BRASILEIRO
VERSÃO PRELIMINAR
Leitura e Análise de Tabela

Página 3

1. A expectativa é que os alunos se refiram à intensidade dos terremotos e às perdas
humanas e materiais. Observando as tabelas, os estudantes têm instrumentos
suficientes para compreender por que os terremotos no território brasileiro não ficam
em nossa memória: porque eles praticamente não deixam marcas nos espaços
humanos, visto que o maior deles alcançou 6,6 graus na Escala Richter e ocorreu
numa região pouco habitada na época, não ocasionando danos graves.
2. Diferentemente do terremoto ocorrido no litoral do Espírito Santo em 1955, esperase
que os alunos indiquem que, enquanto o primeiro ocorreu em área desabitada, o
segundo atingiu uma área urbana de concentração populacional. Além disso, é
preciso levar em conta que, em L’Áquila, parte da área afetada foi edificada na Idade
Média – e que, portanto, a estrutura da cidade era desprovida de materiais e técnicas
resistentes aos abalos sísmicos. Estes elementos podem ser indícios relevantes para
explicar o número de vítimas na Itália.
Leitura e Análise de Texto, Mapa e Quadro

Página 5

1.
a) Terremotos e erupções vulcânicas.
b) O interior do planeta é inatingível fisicamente, e todas as informações de que se
dispõe são indiretas e difíceis de interpretar.
c) A grande conclusão a que se chegou é que a crosta terrestre é dinâmica, vem-se
transformando ao longo do tempo da natureza e essa transformação pode ser
explicada com base na Teoria das Placas Tectônicas.

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d) A crosta terrestre é uma fina casca sólida sobre o magma, mas que não é
contínua; ao contrário, trata-se de uma justaposição de placas que se movimentam
sobre o magma e, nessa movimentação, localiza-se boa parte das explicações sobre a
fisionomia atual da superfície terrestre.
e) Uma referência-chave para essa interpretação baseia-se na Teoria da Tectônica das
Placas. De acordo com essa teoria, há mais de 250 milhões de anos os blocos
continentais atuais (Eurásia, África, América do Norte, América do Sul, Austrália e
Antártida) não existiam individualmente, pois todos estavam juntos e formavam um
único e gigantesco bloco: a Pangeia (ou seja, “toda a Terra”). Desse ponto do
passado para cá, esse bloco foi-se fragmentando, dando origem aos continentes
atuais. Nesse processo, os intervalos que surgiram entre os fragmentos continentais
foram preenchidos pelas águas, o que resultou no que denominamos oceanos:
Pacífico, Atlântico, Índico etc.
f) Porque a Pangeia era formada de placas que se movimentavam, e ainda estão em
movimento. Assim, a aparente estabilidade da crosta é apenas isso: é aparente.

2. A oeste, a Placa Sul-americana encontra-se limítrofe à Placa de Nazca, ao norte faz
contato com as Placas Caribenha e Norte-americana, a leste com a Placa Africana, ao
sul com a Placa Scotia e, a sudoeste e a sudeste, com a Placa Antártica.
3. As áreas de maior risco de ocorrência de terremotos na América do Sul estão na
porção oeste do continente, zona de atuação da Placa de Nazca, e na porção nordeste
do território brasileiro, que compreende o estado do Rio Grande do Norte e, com
menor risco, parte de Pernambuco e do Ceará.
4.
a) Espera-se que as respostas sejam mais ou menos as seguintes:
• Terremoto, novembro de 2007, em São Paulo: seu epicentro foi no Chile (se
necessário, deve ser usado um mapa-múndi de divisão política) e pode-se notar que
esse ponto encontra-se na área de contato da Placa Sul-americana com a Placa
Nazca.
• Terremoto, dezembro de 2007, em Itacarambi (MG): como o epicentro foi no
próprio local, percebe-se que ele se deu quase no meio da Placa Sul-americana.

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• Terremoto, abril de 2008, em São Paulo: seu epicentro foi há 250 quilômetros da
costa brasileira, no Oceano Atlântico, e ocorreu no limite da plataforma continental
com a crosta oceânica (ambas componentes da placa Sul-americana).
b)
• As placas se encontrarem e se chocarem (movimento convergente).
• As placas se afastarem (movimento divergente).
• As placas não se encontrarem nem se afastarem, logo não provocam destruição,
porque fazem movimentos paralelos (movimentos transcorrente e/ou conservativo).
LEITURA E ANÁLISE DE MAPAS E QUADRO

Página 11

1. Há 225 milhões de anos, a Pangeia começa a se fragmentar e, depois, 135 milhões de
anos atrás, um grande bloco no sul do planeta (Gondwana), que já se havia
desprendido da Pangeia, começa a se romper. No seu interior, inicia-se a abertura do
Oceano Atlântico, separando o que viriam a ser os continentes América do Sul e
África. Trata-se da Placa Sul-americana, que antes era colada à Placa Africana, que
então se desloca para o oeste.
2. Aguarde para breve.
3. No relevo da América do Sul, o resultado foi a portentosa Cordilheira dos Andes, em
sua borda oeste, e, no território brasileiro, deixou alterações gerais que variaram
segundo a condição da geologia dos terrenos. Um fato notável para a região Sudeste,
especificamente para o estado de São Paulo, são as falhas geológicas expressas nas
escarpas da Serra da Mantiqueira e da Serra do Mar. As alterações são difíceis de ser
demonstradas, e mais difícil ainda é distingui-las das formas de relevo anteriores a
esse momento de orogenia na borda oeste da placa. Após esses eventos, nenhum
tectonismo importante atingiu a Placa Sul-americana; logo, o território brasileiro,
assim como suas formas de relevo atuais, tem no processo erosivo a sua principal
força dinâmica.
4. Aguarde para breve.

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

Leitura e Análise de Mapas, Quadro e Escala

Página 13

1.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819

1
2
3
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6
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12
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14
15
16
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18
19

DO B R A
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2. A sequencia é (D), (B), (A) e (C).
LIÇÃO DE CASA


Página 17

1. A atividade do interior da Terra chega até a superfície nas áreas descontínuas da
crosta terrestre, como as zonas de contato das placas tectônicas. Por essa razão, os
terremotos e o vulcanismo são mais intensos nessas áreas. Mas a atividade interna
pode se fazer sentir também em pontos frágeis do meio das placas, que é o caso
mencionado da Placa Sul-americana, já sabidamente frágil no segmento de crosta
oceânica.

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

VOCÊ APRENDEU?



Página 18

1. Alternativa c. No Brasil, não houve eventos sísmicos importantes nos últimos 60
milhões de anos, diferentemente dos países que se encontram na borda oeste da Placa
Sul-americana, como o Chile, o Peru etc.
2. Aguarde para breve.

GABARITO
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

AS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO E AS FUNÇÕES DAS
CLASSIFICAÇÕES


Para começo de conversa

Página 19
Relevo: forma da Terra, modelado, que resulta da interação das forças internas
(tectônica) e das forças externas (erosão no sentido amplo).
Modelado: considerado um sinônimo informal de relevo, é a forma da Terra ou,
então, a “epiderme” da Terra.
Geomorfologia: trata-se de uma das áreas que compõem a Geografia Física, ao lado
da Climatologia, Hidrografia e Biogeografia. Seu objeto de estudo é justamente o
relevo, tanto dos blocos continentais quanto do fundo oceânico. Seus objetivos são
medir, descrever as formas e explicar as origens e a evolução do relevo.
Topografia: conjunto de saberes técnicos que contribuem para apreender o espaço
segundo a localização e a medida dos objetos geográficos visíveis (aqui se encontram as
estruturas do relevo e, também, os rios, os objetos construídos pelo ser humano etc.).

Leitura e Análise de Texto

Página 20

1. Espera-se que os alunos destaquem as forças tectônicas, o clima e a erosão. Portanto,
a configuração das montanhas resulta da interação entre os processos tectônicos,
climáticos e erosivos.
2. Essas interações possibilitam explicar a altura máxima
das montanhas, além de
permitir mensurar o tempo necessário que a natureza levou para esculpir ou destruir
uma cadeia inteira de montanhas.
3. Concluíram que a erosão é a principal força que configurou as cadeias montanhosas
tal como as observamos atualmente. Dessa forma, eles chegaram à conclusão de que

GABARITO
Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

minúsculas gotas de chuva são responsáveis por boa parte da fisionomia e da altura
das cadeias montanhosas.

4. No encontro das placas tectônicas Sul-americana e de Nazca, fala-se em destruição
da borda da placa, mas também se pode falar em construção de relevo, mais
propriamente da Cordilheira dos Andes. Na área de divergência das placas Sulamericana
e Africana, há emissão de magma para a superfície, que, ao se solidificar,
tem efeito construtivo: faz crescer as duas placas, ampliando a crosta oceânica, e
origina cadeias montanhosas no fundo do Oceano Atlântico, como a Dorsal Meso-
Atlântica. Nesse caso, constrói-se placa e constrói-se relevo submarino. Na
superfície terrestre, a erosão é uma força destrutiva de relevo, podendo, ao longo de
milhões ou bilhões de anos, arrasar uma cadeia montanhosa completamente. Mas, se
estivermos pensando apenas nas formas de relevo, a erosão pode ser considerada
uma escultora, que desenha formas, mas uma escultora insatisfeita, que vai
esculpindo até nada mais sobrar. Porém, ao mesmo tempo que destrói, a erosão
constrói outros relevos, e é a causa da deposição de sedimentos em áreas mais
baixas, dando origem a planícies, por exemplo.
5. A erosão remove; desgasta; transporta os resíduos; e os deposita em
outras
localidades mais baixas.
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Médias altitudes; formas planas e também irregulares; origem
tectônica ou erosiva.
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Baixas altitudes; formas planas; origem erosiva, deposição de
sedimentos.
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Altitudes elevadas; formas irregulares; origem tectônica,
esculpida pela erosão.
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Baixas altitudes; formas planas, com inclinações nas bordas;
origem erosiva.


GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

Leitura e Análise de Mapa

Página 22

O território brasileiro não possui grandes altitudes, não tem eventos tectônicos
recentes, é muito trabalhado pela erosão e tem quase 99% de sua extensão formada por
terrenos de menos de 1 200 metros de altitude: 41% têm de 0 a 200 metros e 58,5%
chegam a até 1 200 metros.

LIÇÃO DE CASA



Página 23

As formas de relevo podem ser trabalhadas em combinação com outros elementos da
paisagem, tais como as formações vegetais e as condições climáticas. Esse é o caso de
uma classificação bastante interessante e muito conhecida criada pelo geógrafo Aziz
Ab’Saber, denominada Domínios morfoclimáticos. Trata-se também de uma
representação qualitativa que diferencia compartimentos.

VOCÊ APRENDEU?



Página 24

1. Não. No Brasil existem planaltos, depressões e planícies, mas já não se encontram
cadeias montanhosas, pois as anteriormente existentes foram muito erodidas durante
um tempo longuíssimo e hoje são classificadas como planaltos.
2. Predominam as baixas altitudes de forma quase que total. Mais de 99% do território é
formado por altitudes inferiores a 1 200 metros. A princípio, isso se deve ao fato da
não ocorrência recente de eventos tectônicos importantes e, também, ao longo
processo erosivo de milhões e milhões de anos sobre as formas anteriores. Isso serve
para atestar a força da erosão como processo fundamental na configuração do relevo.
3. Alternativa e. Como o próprio nome diz, planícies são terrenos planos ao nível mais
baixo da superfície – na beira-mar, por exemplo –, e seus terrenos são sedimentares.

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ÁGUAS NO BRASIL: GESTÃO E INTERVENÇÕES



Leitura e Análise de Texto e Tabela

Página 26

1. O modo como os estudantes vão responder, como sempre, deve fornecer indicativos
sobre como esse tema está presente na formação deles, no controle que possuem
sobre as informações mais importantes, e assim por diante. No caso, é fundamental
que eles manifestem, no mínimo, uma desconfiança saudável em relação a
afirmações muito otimistas nessa área. A questão da gestão e do uso de recursos
naturais está sempre cercada de muita complexidade, pois são vários os elementos
que interferem e, por vezes, o fato de um país ter boa disponibilidade de um dado
recurso não garante grande coisa de início.
2. Problemas relativos ao uso da água como recurso natural
• Problemas de abastecimento nas grandes cidades: escassez; dificuldade de
tratamento; áreas de mananciais habitadas e degradadas; áreas de captação muito
distantes; custos elevados do sistema de captação, tratamento e distribuição.
• Problemas de poluição das águas: rios contaminados ao longo de seu curso por
atividades econômicas, por falta de saneamento básico, pelo recolhimento de esgotos
domésticos etc.
• Desperdício da água: crença ingênua numa abundância sem custos; gastos
absurdos de água potável e tratada para lavar automóveis, o que é apenas um
exemplo entre muitos outros.
• Áreas muito povoadas versus escassez hídrica: o Semiárido nordestino, com
excesso de população para suas condições.
• Barragens nos rios: acúmulo de sedimentos; alteração negativa da vida da
fauna fluvial; aumento da evaporação e desperdício das águas.

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

Leitura e Análise de Mapa e Tabela

Página 28

Em comparação com outras áreas mais habitadas, fica evidenciado que as porções
brasileiras mais populosas, urbanizadas e industrializadas apresentam menor
disponibilidade de vazão de água. Sugere-se analisar com os alunos dois aspectos: de
um lado, a questão da pressão hídrica resultante das pressões populacionais, o que
produz estresse hídrico em algumas regiões, principalmente no Sudeste. De outro lado,
porém, vale ressaltar a disponibilidade de água subterrânea encontrada nos aquíferos.

PESQUISA INDIVIDUAL

Página 30

Aguarde para breve.

PESQUISA EM GRUPO

Página 31

Para orientar o trabalho dos grupos, considere com a sala a questão da escala da obra:
quando se interfere no curso de um rio tão grande quanto o São Francisco, que percorre
distâncias de grande magnitude e influencia uma vasta bacia hidrográfica, assim como o
relevo da região, o meio ambiente com suas formações vegetais e fauna, são muitas as
variáveis envolvidas. As consequências de uma obra dessas (até mesmo sociais e
econômicas) não podem ser previstas com segurança. Uma demonstração disso é que
existem opiniões de todos os tipos a respeito: umas contrárias, outras favoráveis, vindas
de todos os lados, de engenheiros, de ambientalistas, de geógrafos, de geólogos, de
especialistas em hidrografia etc. Aqui vale lembrar uma fábula para estimular a
reflexão: o aprendiz de feiticeiro. De acordo com essa fábula, conhecida e repetida
muitas vezes na literatura e no cinema, por meio de diversos personagens, a confiança
excessiva no poder da mágica (no caso do Rio São Francisco, confiança no poder da
técnica) pode levar os aprendizes a perder o controle do que fazem.


GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

A ideia aqui é que os estudantes procurem levantar, em sua pesquisa inicial, opiniões
e pareceres sobre a obra e que leiam e examinem com este objetivo principal: a
segurança e a certeza a respeito dos desdobramentos e consequências da obra. Um
detalhe é muito importante para a análise do texto: se os argumentos estiverem cheios
de “pode ser que”, “é provável que”, “não se sabe quanto”, “é possível que”, “se tudo
der certo”, e outras expressões do gênero, isso indica desconfiança. Por fim, os alunos
devem avaliar e colocar em seus relatórios quanto de incerteza uma obra dessas pode
comportar, quanto vale a pena correr o risco de uma intervenção que pode salvar ou
melhorar vastas áreas, mas também pode ser um imenso desastre.

Leitura e Análise de Texto

Página 32

1. A Constituição de 1988 estabelece que praticamente todas as águas são públicas.
Dependendo da localização do manancial, todas as águas são consideradas bens de
domínio da União ou dos Estados.
2. Não há acompanhamento sistemático das condições de poluição dos sistemas
hídricos. Há apenas dados disponíveis relativos a algumas regiões mais críticas. Os
poucos programas articulados de combate à poluição dos sistemas hídricos estão
restritos à área de saneamento urbano e também não há sistemas articulados sobre
bacias hidrográficas que permitam a adoção de medidas mais estruturadas de
combate à poluição hídrica.
3. Os órgãos estaduais do meio ambiente, em razão de suas dificuldades financeiras,
têm tido uma atuação bastante limitada nesse campo.
4. É indispensável estabelecer uma política de gestão integrada de recursos hídricos
para resolver os conflitos de interesses com relação ao uso da água, representados
pelo setor hidrelétrico, pelos complexos industriais, pela necessidade de
abastecimento urbano e pela irrigação, principalmente.

GABARITO
Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 33

Bacias hidrográficas são sistemas naturais de drenagem das águas, que, obrigadas
pelos divisores de águas do relevo, escoam numa direção descendente. O escoamento
conduzido pela força gravitacional acaba dando uma estrutura padronizada às bacias
hidrográficas, sempre compostas de um rio principal e de seus afluentes. As principais
bacias hidrográficas do Brasil são: Bacia Amazônica, Bacia São-franciscana, Grande
Bacia Platina e Bacias Litorâneas.

VOCÊ APRENDEU?



Página 34

1. De fato, o que se pretende, e que é algo que vem sendo acalentado há muito tempo
em nosso país, é a realização de uma grande obra que redistribua os recursos hídricos
em áreas marcadas pela escassez, recursos estes que estão naturalmente
concentrados.
2. Recursos minerais, pesqueiros, florestais e a própria água podem ser objeto de
apropriação privada.
3. As grandes cidades brasileiras apresentam
problemas no que diz respeito ao
abastecimento dos recursos hídricos. Vamos dar o exemplo de São Paulo: mananciais
poluídos, bairros clandestinos com grande densidade demográfica instalados nas
áreas desses mananciais; água captada em lugares distantes; tratamento
excessivamente custoso; rede de distribuição interna precária, com grande volume de
desperdício; rios demasiadamente poluídos, destruídos e subaproveitados pelas
grandes cidades.

GABARITO
Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS: O “ESTADO DA ARTE” NO
BRASIL

Leitura e Análise de Texto

Página 35

1. O
conceito foi criado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, das Nações Unidas. O desenvolvimento sustentável é aquele capaz
de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender
as necessidades das gerações futuras.
2. Como
ponto básico para a implementação das estratégias propostas, são
estabelecidas as seguintes premissas:
a) participação;
b) disseminação e acesso à informação;
c) descentralização das ações;
d) desenvolvimento da capacidade institucional;
e) interdisciplinaridade da abordagem da gestão de recursos naturais, promovendo
a inserção ambiental nas políticas setoriais.
Deve-se ressaltar que todas essas premissas partem do princípio de que os recursos
naturais são bens que têm uma dimensão pública, e que devem ser tratados assim;
por isso, a proposição da máxima participação dos cidadãos. Caberá a você
assegurar-se de que essa ideia fique bem compreendida pelos alunos.
3.
• Conhecimento específico sobre os fatores naturais como recursos potenciais
inseridos em um ecossistema;
• Conhecimento específico quanto ao estado (natural ou transformado) desses
fatores;
• Definição precisa de unidades de análise e, dentro destas, das inter-relações e
sinergias que ocorrem entre os fatores bióticos e abióticos.

GABARITO
Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

Conforme os princípios da sustentabilidade, são bens públicos e devem ser tratados
como tal. Além disso, aponta a importância do conhecimento do meio natural e de
algo bastante discutido em Cadernos anteriores: as interações entre os meios
abióticos (domínios naturais = litosfera + hidrosfera + atmosfera) e o meio biótico
(meio ambiente = domínios naturais + vida). Do mesmo modo que em relação à
primeira ideia, você precisará buscar garantir a clareza dessa segunda ideia,
lembrando que clareza não significa concordância.

PESQUISA EM GRUPO

Página 37


O recurso solo: no Brasil, o solo é mais usado pela agropecuária. No entanto, mais
de um terço (35,3%) do território é inadequado para as atividades agrícolas e para a
pecuária. Apenas 4,2% são solos de boas características, ou seja, solos profundos,
bem drenados, predominantemente de textura média ou argilosa, com fertilidade
natural... São 35 milhões de hectares nessas condições. No Brasil, os solos não são
bem tratados, pois perdas importantes são notadas, e áreas em estado crítico são
muito comuns. O conhecimento sobre a dinâmica dos solos e sobre as formas de
conservação é crescente, mas a legislação e a fiscalização de proteção são frágeis.

Os recursos hídricos: um pouco sobre isso já foi trabalhado na Situação de
Aprendizagem 3, mas a pesquisa pode ser bem mais ampla; há muito o que saber e
informar a respeito das águas subterrâneas (por exemplo, mais de 60% dos
municípios brasileiros são abastecidos por águas subterrâneas) e das políticas de
proteção a este recurso.

Os recursos oceânicos e das zonas costeiras: representam, em termos de paisagem,
recursos turísticos, mas são também fontes de alimentação e áreas de mineração,
como a extração de petróleo. O Brasil possui uma costa imensa (7 367 quilômetros),
com várias grandes cidades, e é grande também a preocupação com a poluição dessas
áreas, que ameaça a fauna marítima e produz outros prejuízos graves a esse
manancial de recursos.

Os recursos biológicos (da diversidade biológica): as espécies vegetais
desconhecidas podem beneficiar a humanidade de diversas formas, com aplicações

GABARITO Caderno do Aluno Geografia – 2a série – Volume 4

na indústria farmacêutica, na culinária etc. Além disso, vale aqui o novo princípio
ético de respeito à vida das outras espécies. O que a humanidade já perdeu de
recursos desse meio é incalculável. Políticas de preservação e de gestão de recursos
já existem (políticas de Unidades de Conservação), mas, no Brasil, a implementação
encontra grandes resistências, pois não se enxerga aproveitamento econômico nas
florestas, nem se vê sentido em preservar as formações por motivos éticos.

LIÇÃO DE CASA



Página 38

Espera-se que os alunos identifiquem argumentos presentes nas apresentações e em
tudo o que foi trabalhado até o momento, como os problemas relativos à forma de
gestão pública dos recursos, os interesses econômicos, as demandas socioeconômicas e
também as atitudes ambientalmente predatórias, que devem ser levadas em conta na
elaboração dos textos.

VOCÊ APRENDEU?



Página 39

1. Alternativa b. Recursos naturais não são óbvios. São escolhas humanas de usos da
natureza. À exceção de alguns, como a água, o que é recurso natural para um grupo
humano pode não ser para outro; o que não era recurso natural num período histórico
pode vir a ser fundamental em outro (como é o caso do petróleo).

Historia 2°EM Vol 4

GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

A EXPANSÃO PARA O OESTE E A DOUTRINA DO DESTINO
MANIFESTO



Página 3

Em sua resposta aos dois itens da questão, os alunos devem considerar que a
Doutrina do Destino Manifesto consistia na crença de que os norte-americanos dos
Estados Unidos seriam “o povo escolhido” por Deus para levar a civilização, a paz, a
liberdade e a igualdade para novos domínios, a serem conquistados, para além das 13
colônias.

LIÇÃO DE CASA



Página 5

1. Entre as principais motivações, os alunos deverão considerar:
• ampliação de fronteiras e busca de terras para agricultura;
• busca de matérias-primas e expansão capitalista;
• vinda de imigrantes europeus para os Estados Unidos, motivados pelo desejo de
posse de terras; incentivos governamentais (crescimento demográfico);
• busca por ouro.
2. Na resposta a essa questão, é importante que se considere, sobretudo, as visões
estereotipadas das produções cinematográficas e televisivas a respeito dos brancos
descendentes de europeus como colonizadores e dos povos nativos como bárbaros,
selvagens sem cultura, que, em sua luta contra a ocupação de seus territórios, eram
representados como bandidos que lutavam contra heróis, os “mocinhos” brancos.
3. Como resposta a essa questão, diferentes aspectos relacionados à história recente dos
Estados Unidos e sua posição entendida como imperialista poderão ser apontados
pelos alunos. Você pode lembrar aos alunos, por exemplo, as justificativas de
invasão do Iraque e a presença pós-invasão das forças norte-americanas naquele país.

GABARITO
Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

Leitura e Análise de Texto

Página 6


Em sua síntese, os alunos deverão considerar que a perseguição aos índios e sua
remoção esteve ligada à ocupação de terras pelos colonos. Tal como nos Estados
Unidos, a ocupação do território brasileiro pelos colonizadores e seu enfrentamento
com os habitantes nativos pautou-se por interesses nas riquezas e possibilidades que
daqui poderiam ser extraídas. Situações similares de perseguição e extermínio
também ocorreram em ambos os casos. Também no Brasil, no processo de expansão
dos domínios agrícolas e urbanos, recursos e fontes de sobrevivência dos índios
foram destruídos, comprometendo significativamente suas condições de subsistência
e modos de vida. Primeiros habitantes do território, os indígenas, hoje, têm algumas
reservas delimitadas e seu direito à terra, ainda que garantido pela Constituição e por
órgãos de apoio e proteção, nem sempre são observados.
PESQUISA INDIVIDUAL

Página 7

• Em seu texto, os alunos poderão considerar, por exemplo, a representação
feminina angelical, os “pioneiros”, o telégrafo, a estrada de ferro e os animais, e analisar
sua simbologia na imagem. O claro e o escuro fazem uma alusão direta ao discurso
civilizacional e devem ser explorados, se for o caso, por meio de sua sugestão. O
mesmo pode ser dito em relação ao avanço da imagem angelical e o afastamento dos
animais selvagens e índios e sua sucessão por animais domesticados e “homens
brancos”. A imagem é representativa da ideia de progresso expressa na Doutrina do
Destino Manifesto.

GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 8

a) Ao longo de todo o processo expansionista para o Oeste, as populações indígenas
nativas ou foram completamente dizimadas ou transpostas, visto serem consideradas
empecilhos para o desenvolvimento norte-americano. A resistência nativa foi
percebida historicamente na construção da imagem do índio como selvagem, bárbaro
a ser civilizado, colonizado. Ao se expandirem, além do aniquilamento dos povos
indígenas, os colonos destruíam seus recursos e fontes de sobrevivência, apossandose
de terras para agricultura, construção de ferrovias e demais empreendimentos
ligados à expansão capitalista.

b) O tema da expansão para o Oeste foi e ainda é, em alguma medida, de grande
interesse para a indústria cinematográfica norte-americana, tendo contribuído
significativamente para uma construção estereotipada da imagem dos índios, que, ao
resistirem aos invasores, eram entendidos como “selvagens”, “bárbaros” e bandidos
diante dos civilizadores, não sendo diferente também na literatura. A ideia de
Destino Manifesto esteve presente na elaboração de todo esse imaginário,
estabelecendo opostos dicotômicos como bárbaros e civilizados, bandidos e
mocinhos, bem e mal.

VOCÊ APRENDEU?



Página 8

1. O final do século XVIII e o século XIX marcam para os Estados Unidos um período
de grande prosperidade econômica, conhecido como “Marcha para o Oeste” ou
expansão para o Oeste. Os ideais que estiveram por trás desse expansionismo ficaram
conhecidos como a “Doutrina do Destino Manifesto”, ou seja, a crença de que os
colonos pertenciam ao “povo escolhido” por Deus para levar o progresso, a
civilização, a liberdade para os povos e espaços ainda não conquistados.

GABARITO
Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

2. Alternativa c. A alternativa elenca os principais motivadores da expansão para o
oeste. Pode-se citar, além destas, o destino do Manifesto.
3. Alternativa c. Os E.U.A adquiriram
territórios através de guerras, compras e
extermínio indígena.
4. Alternativa d. O “Big Stick” marcou o intervencionismo imperialista norteamericano.
Na América do Sul e Caribe, principalmente após a consolidação do
território interno e da vitória do norte na Guerra de Secessão.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
A GUERRA CIVIL (GUERRA DE SECESSÃO)



Página 10

Professor, se necessário, leve os alunos à compreensão de que o termo se refere ao
ato de separação, de separar o que estava unido. Diga que foi esse o nome dado à guerra
entre os Estados do Norte e os Estados do Sul dos Estados Unidos, na segunda metade
do século XIX, conflito que, mais apropriadamente, pode ser chamado de Guerra Civil.

PESQUISA EM GRUPO

Página 11

Oriente os alunos a pesquisarem diferentes fontes para, em seguida, elaborarem
sínteses de acordo com os tópicos solicitados. Destaque a importância de citarem as
fontes, orientado-os a respeito da apresentação das referências bibliográficas.

PESQUISA INDIVIDUAL

Página 12

O procedimento sugerido no exercício anterior deve ser estendido a essa atividade.
De forma que o aluno possa, gradativamente, adotar procedimentos criteriosos para
qualquer pesquisa que realize. Desestimule cópias, exceto quando estas se justificarem,
por tratar-se de dados, citações ou excertos significativos, sempre devidamente
identificados.


GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

LIÇÃO DE CASA



Página 13

Caso seja viável exibir um dos filmes citados para os alunos, essa pode ser uma
atividade interessante, pois estimula o debate a partir de um objeto comum, relacionado
a um foco problematizador (a relação entre brancos e negros no Estados Unidos).

Caso a exibição do filme não possa ocorrer em ambiente escolar, estabeleça um
prazo aos alunos para que assistam de forma autônoma e estimule-os a se organizarem
para tanto em pequenos grupos. Nesse caso, seria interessante que os grupos
trouxessem, em uma data combinada, um relato por escrito dos principais aspectos
relativos a representação da figura do escravo e das relações entre negros e brancos.
Dessa forma, a discussão terá foco e será mais produtiva.

VOCÊ APRENDEU?



Página 13

1. Alternativa c. A Ku Klux Klan é uma das principais agremiações racistas dos E.U.A
e de defesa da “ superioridade do homem branco”.
2. Alternativa b. A Guerra da Secessão estimulou, após a vitória do norte, o
crescimento econômico e a transformação dos E.U.A em uma potência industrial e
imperialista.
3. Alternativa b. Abraham Lincoln atacou a elite agrária e escravista do sul através de
leis como a do confisco, Homesteade Act (Lei de Terras) e o abolicionismo.

GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
ABOLIÇÃO E IMIGRAÇÃO

Leitura e Análise de Texto

Página 16

1. Antônio Bento de Souza e Castro. Ressalte que se trata de um documento secreto,
publicado na imprensa somente cinco anos após a sua escrita, revelado somente após
a abolição, pois era ilegal proteger e ajudar escravos fugitivos.
2. Explique aos alunos o contexto da situação: um escravo fugitivo pede auxílio para se
esconder a um membro da elite carioca que presidia uma organização contrária à
escravidão. Este senhor, chamado João Clapp, seria encarregado de esconder o
escravo.
3. A data de elaboração é 5 de janeiro de 1883, cinco anos antes da abolição da
escravidão.
4. A data da publicação é 19 de maio de 1888, cinco dias após a abolição da escravidão.
5. Provavelmente, o escravo Francisco seria encaminhado ao Quilombo do Leblon, no
Rio de Janeiro. Era um local protegido pela elite carioca abolicionista, que contava,
entre outros, com o apoio da figura da Princesa Isabel.
6. Trata-se de um forte indício de crise do sistema escravista, uma vez que este passou a
ser questionado pela própria elite, embora houvesse posições divergentes a respeito
do tema.
7.
a) Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinção do tráfico negreiro no Brasil.
Relacione-a com a imigração europeia para o Brasil.
b) Lei do Ventre Livre (1871): ressalte a participação de escravos na Guerra do
Paraguai, os abolicionistas conseguiram apoio do exército e de intelectuais, que,
inspirados pela terceira fase romântica, chamada condoreira, criticavam a exploração

GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

do trabalho africano no Brasil. O livro Navio Negreiro, de Castro Alves, estudado
pelos alunos nas aulas de Literatura, foi publicado em 1869.
c) Lei do Sexagenário (1885): uma jogada jurídica orquestrada por João Dantas e
Rui Barbosa, entre outros. Essa lei corroborava com a tese do jovem jurista de que a
escravidão era ilegal, pois já havia sido abolida por uma lei de 1831, assinada no
Período Regencial, sob pressão da Inglaterra, mas que nunca fora respeitada e
tampouco anulada. A Lei do Sexagenário, antes de conceder a liberdade aos escravos
com mais de 60 anos, pretendia mapear a idade dos demais escravos e defender que
todos aqueles que chegaram depois de 1831 deveriam ser abolidos sem indenização
alguma, pois haviam sido ilegalmente contrabandeados.
d) Lei Áurea (1888): a escravidão, que dava sinais de desgaste desde 1850,
finalmente fora abolida. Foi um processo lento, cujo desfecho despertou a indignação
da elite escravocrata, que aguardava uma indenização paga pelo governo.

LIÇÃO DE CASA



Página 19

1.
• 1870-1871: houve um rápido crescimento da entrada de imigrantes europeus,
exatamente durante a aprovação da Lei do Ventre Livre.
• 1887-1888: houve outro grande salto da entrada de imigrantes no Brasil; há uma
relação direta com a aprovação da Lei Áurea em 1888.
2. Quando a escravidão dava sinais de fraqueza, como em 1871, cresce a entrada de
imigrantes europeus para cobrir o deficit de mão de obra no Brasil.
Leitura e Análise de Texto

Página 20

a) Ele demonstra a grande transformação na qualidade de vida após a mudança
para o Brasil.


GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

b) O imigrante demonstra uma grande decepção quanto à mudança de vida no
Brasil, demonstrando as dificuldades e desaconselhando a vinda para o nosso país.
c) O continente europeu no século XIX estava envolvido em guerras constantes, a
pobreza, a exploração do trabalho e as dificuldades de obtenção de alimentos
levavam os imigrantes a considerar a emigração para a América uma situação
atraente. A propaganda alardeava que a América era a terra das oportunidades,
território em que tudo estava por fazer e a terra era barata e acessível àqueles que se
dispunham a trabalhar.
d) O governo atraia imigrantes oferecendo terras para aqueles que se dirigiam ao
sul do país, a fim de povoar o território, e também pagava as despesas de viagem.
Alguns imigrantes não obtiveram tais benefícios e tiveram de custear suas despesas,
pagas por meio dos ganhos no Brasil.
e) Nas regiões Sul e Sudeste concentraram-se as principais levas de imigrantes no
período estudado, em virtude, principalmente, da política de povoamento de regiões
com baixa densidade populacional (no caso do Sul).

PESQUISA EM GRUPO

Página 21

a) Os relatos de melhora ou piora podem variar, assim como os relatos lidos durante a
atividade. Os alunos devem perceber essa pluralidade em seus textos.

b) As motivações para emigrar do Brasil estão relacionadas, normalmente, às
dificuldades, no Brasil, de ascensão social e econômica, à miséria, aos salários
baixos e ao desemprego.

c) As exigências podem ser encontradas nos sites das embaixadas: depósitos
financeiros, emprego garantido e hereditariedade estão entre as exigências.
d) Algumas regiões motivam a entrada de imigrantes para suprir carências de mão de
obra, populacional ou de empregados menos especializados.

e) Há uma certa semelhança entre os dois processos, principalmente porque os
imigrantes, nos dois períodos, buscam melhores condições de vida. Porém, no século
XIX, a maioria dos europeus vinha substituir mão de obra escrava no Brasil e,
atualmente, os brasileiros que emigram vão para a Europa e para os Estados Unidos


GABARITO
Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

ocupar postos de trabalho menos especializados, de remuneração mais baixa. A
economia agrária escravocrata no século XIX estimulou o início da imigração
europeia, mas é interessante notar que, no século XX, os imigrantes também irão
participar do processo de industrialização do Brasil.

f) A crise econômica atual contribuiu para essa situação. A falta de empregos e as
dificuldades financeiras geradas pela mesma foram decisivas para o retorno de
brasileiros ao país.

PESQUISA INDIVIDUAL

Página 22


Africanos: vieram ao Brasil principalmente como mão de obra escrava durante os
séculos XVI e XIX. Foram responsáveis por inúmeras contribuições culturais para a
formação do “povo brasileiro” e ocuparam boa parte do território do país, mas
principalmente o Sudeste, o Centro-oeste e o Nordeste.

Portugueses: chegaram ao Brasil em diferentes contextos e períodos. Durante o
período colonial, em razão dos laços que envolviam metrópole e colônia. Ocorreram
alguns surtos, como no período minerador do século XVIII. Ocuparam praticamente
todo o território do Brasil.

Europeus em geral: vieram ao Brasil principalmente após a extinção do tráfico
negreiro, em 1850. Buscavam melhores condições de vida e acesso à terra.
Ocuparam principalmente as regiões Sudeste e Sul do território nacional. Durante a
colonização, poucos povos europeus, além de portugueses, conseguiram fixar
colônias no país; contudo, os holandeses ocuparam algumas regiões nordestinas de
1630 a 1654 e legaram alguns traços à população local.

Japoneses: vieram ao Brasil a partir de 1908. Buscavam trabalho nas lavouras de
café e melhores condições de vida. Ocuparam principalmente a região Sudeste.
Durante a Segunda Guerra Mundial, pela declaração de guerra do Brasil ao Eixo
(Roma-Berlim-Tóquio), a entrada de japoneses foi suspensa, porém retomada logo
ao final do conflito.

Asiáticos em geral: constituem um dos principais grupos de imigrantes no Brasil
atualmente. Chineses e coreanos são os principais grupos, que, ao lado de outros

GABARITO
Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

povos sul-americanos, migram para o Brasil atrás de trabalho nas grandes metrópoles
brasileiras.

1. Os comentários acerca da
Pesquisa Individual abarcaram as informações aqui
solicitadas.
2. Os imigrantes, de maneira geral, constituem um dos principais pilares da formação
da população brasileira. A miscigenação entre portugueses, índios, africanos,
europeus em geral e asiáticos é uma característica de constituição de nosso povo, já
ampla e academicamente estudada e discutida.
As relações entre tal imigração e o processo de colonização foi o incentivo à entrada
de imigrantes portugueses e povos africanos para a construção do Brasil Colonial. No
século XIX, a entrada de outros povos europeus foi estimulada pela cafeicultura, bem
como a vinda de japoneses no século XX. As duas grandes guerras também
motivaram a saída de inúmeros povos de seus países para o Brasil.
3. O aluno pode decidir por outros grupos com menor quantidade de imigrantes, mas
que também constituem parte do processo, como os bolivianos, coreanos, chineses
etc.
PESQUISA EM GRUPO

Página 23

A atividade pode ter diversos rumos, uma vez que depende da região na qual a escola
se localiza. Há uma série de cidades no interior do Estado de São Paulo que possuem
colônias de imigrantes; estimule a capacidade de pesquisa de seus alunos, bem como a
visita a museus e centros de documentação (se existentes).

VOCÊ APRENDEU?



Página 24

1. Alternativa b.

GABARITO Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

2.
a) A lei de 1871 é conhecida também como “Lei do Ventre Livre”. Como o próprio
nome sugere, os escravos nascidos a partir de sua promulgação nasceram livres.
b) O autor evidencia as transformações econômicas provocadas pela Lei, como o
crescimento do preço dos escravos.
3. A pressão internacional pelo fim do sistema escravocrata, por meio da proibição do
tráfico negreiro, levou à oscilação na oferta de mão de obra escrava no Brasil, no
momento em que o café desponta como produto hegemônico em termos produtivos.
Esse quadro levou ao encarecimento da mão de obra escrava e às relações
paternalistas, próprias do período. Os cafeicultores, interessados no crescimento
produtivo, iniciam e patrocinam a partir de 1870 a imigração europeia com objetivo
de substituir o trabalho escravo, em crise, pelo assalariamento imigrante.

GABARITO
Caderno do Aluno História – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
IMAGINÁRIO REPUBLICANO



Página 26

1. A imagem
retratada por Eugene Delacroix nasceu do imaginário da Revolução
Francesa, especificamente na República Jacobina (1792-1795). Provavelmente,
Delacroix se inspirou em uma mulher que combateu nas jornadas de 1830, Marie
Deschamps, período no qual a França foi novamente agitada por manifestações de
inspiração jacobina.
2. Há uma grande variedade de respostas, mas os alunos normalmente falam de
imagens femininas como a as estátuas da justiça e a Estátua da Liberdade de Nova
York. Utilize os comentários dos alunos para frisar o fato de se tratar de uma imagem
feminina, que, no contexto de sua origem, era muito significativo. A mulher era a
oposição ao rei, ao monarca.
3.
a) O barrete frígio que está na cabeça simboliza o abolicionismo, defendido pelos
jacobinos.
b) A bandeira da França, nascida na Revolução, tem vários significados, entre eles
a representação dos três Estados ou ainda os ideais de liberdade, igualdade e
fraternidade.
Página 28

1. As repúblicas jacobinas são caracterizadas pelos ideais de liberdade, igualdade,
fraternidade, abolicionismo e participação política popular.
• Evidencie que a liberdade defendida por eles se trata da libertação política diante
dos poderes da monarquia e da Igreja, não se trata somente de liberdade de
expressão.
• A igualdade de direitos, e não econômica era defendida. Pretendia-se criticar os
privilégios políticos dos nobres.
• A fraternidade entre os pares, necessária para a construção da cidadania.

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• O abolicionismo obtido às vésperas da Proclamação da República no Brasil
também era defendido pelos republicanos franceses um século antes.
2. Nosso país, de modo geral, apesar de constituir o seu republicanismo em tais ideais,
apresenta uma série de problemas no trato destes. Denúncias de quadros de miséria,
fome, desigualdade, trabalho escravo e altos índices de violência aparecem
constantemente nos noticiários.
3. Professor, estimule a pesquisa dos alunos por temas relevantes no contexto da
realização da atividade, busque temas de grande divulgação na mídia. Solicite que os
alunos justifiquem as razões que os levaram a compreender as notícias como respeito
ou desrespeito aos ideais republicanos.
PESQUISA INDIVIDUAL

Página 28

Os dados disponíveis são:

• Comparecimentos: 67.010.409
• Monarquia: 6.843.196
• República: 44.266.608
• Brancos: 7.030.815
• Nulos: 8.869.790
• Parlamentarismo: 16.518.028
• Presidencialismo: 37.156.884
• Brancos: 3.467.181
• Nulos: 9.868.316
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral: www.tse.gov.br.

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PESQUISA EM GRUPO

Página 29


1891: republicana, federalista, com tripartição do poder em legislativo, executivo e
judiciário; presidencialista. Ficavam excluídos do sistema eleitoral as mulheres, os
menores de idade e os analfabetos. Foi elaborada logo após a Proclamação da
República de 1889. Vigorou até 1930 sem grandes alterações, quando foi aprovada
um lei orgânica para sua alteração.

1934: republicana, federalista, tripartição do poder, presidencialista. Incluiu as
mulheres no sistema eleitoral. Foi elaborada após a Revolução de 30, mas nunca
chegou a ser colocada integralmente em prática em razão das agitações políticas do
período.

1937: republicana, centralista, previa poder legislativo, mas nunca foi implementado.
Trata-se de uma constituição extremamente ditatorial, que foi outorgada no período
do Estado Novo (1937-1945) e o marcou fortemente.

1946: republicana, federalista, tripartição do poder. Continuou a excluir os
analfabetos e menores de idade do sistema eleitoral. Possuía forte caráter liberal,
estabeleceu a possibilidade de investigações parlamentares e ampla liberdade de
expressão. Sofreu diversas alterações no seu período de vigor.

1967: republicana e ditatorial, pois limitava a liberdade de expressão política e
eleitoral. Vigorou durante o regime militar e foi substituída pela atual constituição
brasileira.

1988: constituição atual do Brasil. Republicana, tripartição do poder, ampliação da
participação eleitoral, incluindo analfabetos e menores de idade (16 e 17 anos de
idade). Já sofreu diversas reformas e emendas.

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LIÇÃO DE CASA



Página 30

1.
a) O Partido Republicano brasileiro aproveitou a ampla liberdade partidária do
Segundo Reinado para atrair adeptos e propagar os ideais republicanos e
abolicionistas no período.
b) Os militares, após a Guerra do Paraguai, adquiriram um certo prestígio no Brasil
e passaram a almejar uma posição política mais favorável, defendendo o
republicanismo. Os militares partilhavam dos ideais positivistas, defendidos por
membros da comunidade civil, como Quintino Bocaiúva.
VOCÊ APRENDEU?



Página 30

1.
a) A antiga bandeira possuía símbolos monárquicos, substituídos pelo escudo azul
estrelado. Trata-se de uma batalha simbólica, porém o verde (da família Bragança) e
o amarelo (dos Habsburgos) permaneceram.
b) Os ideais de ordem e progresso refletem o contexto da Proclamação da
República. Havia uma necessidade de manutenção da ordem social para justificar o
poder de um regime que ascendeu por meio da força, e o progresso seria atingido
pela industrialização e pela “modernização” do país.