domingo, 13 de setembro de 2009

Literatura Vol 3

GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1TRABALHO INFANTIL: INTERESSA A QUEM?

Leitura e Análise de Texto Página 3
2. a) Resposta pessoal. Entretanto, aceite aquela que apresente uma relação entre a responsabilidade de o aluno se autoavaliar para reformular as expectativas com sua aprendizagem e a realização pessoal.
b) As provas de vestibular valorizam o conhecimento dos conteúdos adquiridos na escola. O Enem, por sua vez, visa contextualizar esses conhecimentos por meio de situações-problema em que o aluno relacione o que aprendeu com a vida cotidiana.
c) Resposta pessoal. Considere o Caderno do Professor para orientá-lo na correção desta questão. Aproveite para ampliar ao máximo as possibilidades de resposta dos alunos, mas verifique o que eles, de fato, estão dizendo sobre o mundo do trabalho e qual é a relação desse mundo com decisões e escolhas pessoais. Verifique se os comentários estabelecem relação com o texto.
LIÇÃO DE CASA Página 4
Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os alunos mencionem que dissertação é um texto que se caracteriza pela argumentação, no desenvolvimento e defesa consistente de uma ideia.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
Muitas questões e uma discussão
Página 5
a) Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão. Sua obra teve grande impacto em sua época e na formação do pensamento social e político da atualidade.
b) Resposta pessoal. Aceite as respostas que façam uma ligação coerente entre as palavras solicitadas e que elucidem a importância da realização pessoal garantida tanto pelo próprio indivíduo quanto pelo Estado.
Discussão oral
Página 5
• Atividade por meio da qual o ser humano altera o mundo e a natureza externa, modificando-a e, ao mesmo tempo, tendo sua própria natureza modificada. • O texto circulou em livros impressos e virtuais. Discuta agora, professor, com seus alunos, qual a função social dos livros impressos e da internet naquilo que têm em comum: pergunte que funções semelhantes os alunos encontram entre a internet e os livros. Discussão oral
Página 6
• O texto aponta como grande questão atual o conflito entre os interesses do capital especulativo e problemas sociais como o desemprego, por exemplo. • Medidas políticas, instituições e entidades que mudem a situação. Discussão oral
Página 7
• Preconceito com referência à espécie de trabalho produzido e à condição do trabalhador, o que inclui o gênero sexual. • Resposta pessoal. Espera-se que discutam os preconceitos sociais comuns à comunidade de sua escola no que diz respeito a trabalhos “bons” e “ruins” e à situação trabalhista da mulher. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
• No Diário Oficial da União (DOU). A função social desse jornal é ser responsável pela divulgação dos atos oficiais do governo. LIÇÃO DE CASA Página 7
Professor, avalie a capacidade de síntese dos alunos e a coerência das frases.
Uma proposta de redação
Página 7
1. Professor, inclua comentários incentivadores, mas realistas, sobre a necessidade de preparação para os exames de acesso ao Ensino Superior. 3. Observe as respostas dos alunos e se eles relacionam a argumentação ao uso da norma-padrão da língua portuguesa a fim de imprimir credibilidade à defesa de ideias. 4. Trata-se de um texto em que o aluno expõe algum assunto relevante, apresentando seu ponto de vista sobre ele e cuja forma não deve ser de um poema. 5. O aluno deve escrever uma dissertação em forma de prosa, tendo como base as ideias em comum (sobre o trabalho) dos três textos lidos, juntando a isso os seus próprios conhecimentos sobre o mesmo assunto. LIÇÃO DE CASA Página 9
Resposta pessoal. Professor, avalie a coerência das respostas em relação ao título do texto jornalístico e o uso da norma-padrão da língua portuguesa para garantir a compreensão do texto.
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LIÇÃO DE CASA Página 11
• Sequência: (b), (a), (c). GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 OUVIR ESTRELAS… SERÁ?
A paródia de ouvir as estrelas
Página 11
1. a) Cada aluno encontrará diferentes palavras. Incentive o uso adequado do dicionário. b) Professor, avalie o conceito de literatura implícito no comentário do aluno, mas não o reduza à dicotomia “certo/errado”. Embora o soneto XIII, de Olavo Bilac, seja considerado uma das mais expressivas páginas da literatura brasileira, o objetivo, neste momento, é avaliar como o aluno justifica o seu ponto de vista e não se considera o texto literário ou não. 2. Parta dos comentários dos alunos nesta questão para explicar os conceitos detalhados no Caderno do Professor: o texto de Bananére retoma parodicamente o poema de Bilac. Explique que o texto de Bilac surgiu primeiro, dentro da proposta estética do Parnasianismo. Recapitule as características próprias dessa escola. Comente, depois, a proposta estética de Juó Bananére (Alexandre Marcondes Machado). Discuta com os alunos as semelhanças e diferenças entre os dois textos. Destaque, especialmente, o que se diz sobre as estrelas nos poemas. Observe que, no poema de Bilac, o foco recai na sensibilidade romântica, para a necessidade de amar para ouvir e entender estrelas. Já no poema de Bananére, o foco centra-se na dimensão intelectual, científica: a necessidade de estudar astronomia. Desse modo, desconstróise a visão romântica do poema de Bilac. 3. (F) Tradicionalmente, no imaginário popular, a lua representa a necessidade do homem conhecer melhor a ciência e a tecnologia. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
(V) A mudança de foco de uma visão romântica, presente no poema de Bilac, para uma visão científica, presente em Juó Bananére, questiona o olhar romântico e tradicional para o céu. (V) Uma das características da modernidade literária é questionar as metáforas e os símbolos mais comuns presentes na poesia tradicional. (V) Toda paródia tem a intenção de provocar o humor, embora o resultado nem sempre seja esse. (V) Para compreender uma paródia, o leitor de um texto deve recorrer à sua memória, aos conhecimentos sobre outros textos e outros estilos. LIÇÃO DE CASA Página 15
a) O Parnasianismo pregava objetividade no tratamento dos temas abordados, deixando de lado a emoção. O poema devia ser impessoal. Certamente, não é o que vemos no poema de Bilac, em que o eu-lírico esbalda suas emoções e sentimentos. O poeta se afasta do Parnasianismo no tratamento dado ao conteúdo.
b) Principalmente na forma: a preferência pelas rimas ricas (rimando palavras de classes gramaticais diferentes) e por palavras pouco usuais no cotidiano.
c) A paródia é uma reformulação imitativa de um texto ou de um estilo que tem como objetivo desqualificar o que está sendo imitado, seja ridicularizando-o, seja negando-o.
Estudo da língua
Página 15
Professor, avalie a compreensão dos alunos sobre os conteúdos estudados, a capacidade de síntese e de articulação.
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A Canção do exílio estilizada
Página 15
Examine o assunto correspondente conforme explicado no Caderno do Professor. Mostre que os dois textos se aproximam desde os títulos:
• “Canção do exílio” • “Nova canção do exílio” O poema de Gonçalves Dias contrasta dois espaços: o do exílio e o da pátria,referenciados, no texto, pelo uso dos dêiticos “aqui” e “lá”. Recapitule, com os alunos, o significado da palavra “exílio”. Se necessário, peça que consultem o dicionário.
LIÇÃO DE CASA Página 18
Professor, avalie a criatividade dos alunos, a coerência com o tema e o formato (questão de vestibular) propostos e a profundidade de pesquisa para embasar a questão elaborada e respectiva resposta.
De volta à Canção do exílio
Página 18
1. “Em cismar, sozinho, à noite / Mais prazer encontro eu lá”. Aprendendo a Aprender
Página 19
2. • Erro 1: “Caso não fosse, não teríamos estilização, mas paródia”. O certo é “plágio”, não “paródia”. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
• Erro 2: “O poeta não deseja esse tempo ‘onde tudo é belo / e fantástico’, ele prefere a verdade”. O certo é que o poeta deseja esse tempo “onde tudo é belo / e fantástico”. 3. Embora o poeta nos remeta ao passado, para a época na qual vivia o poeta romântico Gonçalves Dias, devemos lembrar que uma das características do Romantismo era a idealização. Desse modo, o “outro canto” é cantado em um tempo idealizado, existente apenas nos desejos dos antigos poetas. LIÇÃO DE CASA Página 19
(1) A paródia é uma estratégia expressiva de construção do texto que se caracteriza pela subversão da proposta do texto parodiado, ou seja, daquele que originou o novo texto. Embora se respeite o texto parodidado, o leitor consegue identificar a ironia dentro da semelhança. A Modernidade volta-se parodicamente para o século XIX, para o modo romântico de ver o mundo e, desse modo, lança um olhar irônico sobre o passado. (2) Contudo, se olharmos a produção de poemas atualmente feita, veremos ainda o domínio dessa visão romântica e tradicional que associa o “luar” ao “amor ou à beleza”. (3) Não é o que vemos em poemas como “Satélite”, escrito por Manuel Bandeira, que certamente você encontra em seu livro didático. É próprio do estilo de Manuel Bandeira a paródia ao estilo literário do Romantismo que perdurava em grande parte da produção literária da época em que o poeta vivia. Modernidade, paródia e estilização
Página 20
1. Professor, atente à argumentação da opinião pessoal nas diferentes respostas. 3. O poema de Landeira é uma homenagem a Manuel Bandeira, como facilmente se vê na última estrofe. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
4. Para o homem do Romantismo, a lua é confidente, é a companheira de seus sentimentos mais profundos. Em Manuel Bandeira, a lua é apenas satélite, ela é desmetaforizada, perdendo a sua característica romântica. Ela, contudo, não perde a sua poeticidade, ideia que Landeira retoma em sua transleitura, poema-homenagem. LIÇÃO DE CASA Página 23
Você não fez a lição de casa, por quê? Por que você não fez a lição de casa?Não sei por que Pedro não fez a lição de casa.
Não sei o porquê de Pedro não fazer a lição de casa. Eu gosto da poesia de Manuel Bandeira porque ela é moderna. Gostaria de compreender por que você gastou tanto dinheiro nesse celular. Dê-me apenas um porquê para tanta confusão!
O luar do sertão é cheio de emoção!
Página 23
2. O eu-lírico, morando na cidade, sente saudades do luar do sertão, que ele considera muito melhor. 3. A visão de luar de “Luar do sertão” é herdeira da mentalidade romântica: a natureza é idealizada, a noite é um espaço de intimidade e recolhimento por excelência e o campo é lugar de abrigo e de pureza. Contrasta, visivelmente, com a reflexão a que nos convidam os poetas em questão. 4. O conceito romântico de lua, presente em “Luar do sertão”, por exemplo, é dominante na maioria das produções cotidianas. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 O TRABALHO VIRA DISSERTAÇÃO
Projeto de texto
Página 25
2. Usa-se a reformulação com a finalidade de explicar algo, ou seja, reformula-se o texto para atingir certos objetivos do autor, tal como torná-lo mais compreensível ou atualizado ao sentido do texto. Muitas vezes, no entanto, ela aparece em textos escolares como repetição. O aluno, simplesmente, repete ou copia o texto básico no seu próprio texto.
Outras vezes, ele se limita a parafrasear o texto, adaptando-o ao seu estilo, mas limitando-se a dizer as mesmas coisas que já foram ditas.
LIÇÃO DE CASA Página 26
Professor, avalie a compreensão do aluno e a coerência na articulação do texto produzido.
De volta à reformulação e à paráfrase
Página 27
• Alternativa b. GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
Recapitulação gramatical: subordinação
Página 27
a) Não basta que você não se atrase. b) Hoje não quero saber de quem é a culpa. c) Quem tudo quer nada tem.d) Não tenho certeza se poderei sair no sábado. e) Para quem não estudou, essa prova foi pauleira! f) Só fico imaginando com quantos caras a mina já saiu! g) Só te peço uma coisa: me esquece!
Em dia com o vestibular
Página 27
1. Professor, aceite as respostas que traduzam a seguinte ideia: tomar por base é usar alguns dos conceitos apresentados nos textos como ponto de partida para a expressão e defesa de uma tese própria do enunciador. Parafrasear e repetir são dois processos de reformulação que se limitam a transcrever o ponto de vista do outro. 2. Observe se o seu aluno compreende adequadamente o conceito de clichê ou chavão. LIÇÃO DE CASA Página 29
Professor, avalie a compreensão dos alunos sobre as instruções analisadas.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4ÁFRICA E BRASIL... ISSO DÁ LITERATURA!

Página 30
1. Verifique se, de fato, os exemplos dados pertencem à cultura afro-brasileira. Ouça com atenção as respostas. Explique que as ações, neste caso, transmitem-nos uma imagem do outro que é, na maior parte das vezes, muito incompleta e, em alguns momentos, até injusta. 2. Professor, observe que os termos “migrar”, “tema” e “narrador” devem ser de conhecimento do aluno, independentemente de ele conhecer ou não as obras. Há diversos conceitos da área da Literatura que o aluno deve já conhecer mesmo sem haver lido as obras, como “narrativa”, “trama ficcional”, “existência histórica” etc. Não deixe de comentar a oposição entre ‘existência ficcional’ e “existência histórica”. Consulte a parte correspondente no Caderno do Professor. LIÇÃO DE CASA Página 32
Professor, avalie as respostas dadas. No Caderno do Professor página 29 fornecemos mais informações sobre o assunto.
O poeta baiano Gregório de Matos representa bem o nosso Barroco, o Brasil do século XVII. O poeta mineiro Tomás Antonio Gonzaga é um dos maiores representantes do nosso Arcadismo. Encontrará muito mais informações pertinentes no Caderno do Professor.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3a série – Volume 3
Voltando à questão de vestibular – Fuvest
Página 37
1. (1) Todo texto surge a partir de uma motivação, da necessidade de alguém se comunicar. Essa motivação é pessoal, mas sofre pressões históricas e sociais. Por exemplo, se não houvesse mais tantas diferenças sociais entre o Nordeste e o Sul do Brasil, não haveria motivos que justificassem textos que tratassem do tema da migração nordestina. (2) Comparar textos exige focar um tema ou elemento comum e analisar como esse tema ou elemento surge na composição do texto e como ele reflete uma forma de ver o mundo. Assim é com o tema da migração nordestina que José de Alencar, no século XIX (1865), em Iracema, apenas esboça, mas Graciliano Ramos, em Vidas Secas, publicado pela primeira vez em 1938, enfrenta abertamente. (3) É importante notar que todos os textos, em especial os literários, permitem variados diálogos entre si e que tais diálogos permitem a nossa reflexão. Claro, aparecem também em muitas questões de vestibular. Por isso é importante ler integralmente as obras da lista de vestibular e não apenas os resumos. Isso porque nenhum resumo consegue prever todos os detalhes que são solicitados em um exame de acesso ao Ensino Superior. 2. Professor, observe a coerência das respostas.

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